quinta-feira, 19 de maio de 2011

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Sport Club Corinthians Paulista





port Club Corinthians Paulista é um clube de futebol do Brasil.[2] Foi fundado como uma equipe de futebol no dia 1º de setembro de 1910 por um grupo de operários do bairro do Bom Retiro, na cidade de São Paulo.[3] O nome foi inspirado no Corinthian FC de Londres, que excursionava pelo Brasil.[4][5] A ideia inicial era fundar um novo time de futebol para jogar no futebol de várzea, já que o Liga Paulista era disputada apenas por equipes da elite.[3][6] Graças a uma dissidência entre os clubes aristocráticos da Liga Paulista de Foot-Ball, o Corinthians disputou uma seletiva classificatória para o torneio dessa entidade, que era o mais importante a época. Assim, em 1913 o clube jogaria pela primeira vez o Campeonato Paulista. [7] A origem humilde do Corinthians refletiu-se em alguns de seus apelidos, como "clube dos operários" ou "time do povo". Foi o primeiro clube de São Paulo a abrir espaço para jogadores pobres. Foi também o segundo clube do futebol brasileiro - o primeiro foi o Bangu - e o primeiro do futebol paulista a aceitar atletas negros no time.[8][9][10]
Embora o clube tenha atuado em outras modalidades esportivas ao longo dos anos, como remo, basquete, natação, vôlei, tênis, taekwondo, futsal, judô, peteca e handebol, suas principais conquistas e o seu reconhecimento foram alcançados pelo futebol profissional.[11] Foi o primeiro clube a ganhar o Mundial de Clubes da FIFA[12] e o único a conquistar o título em casa, no Brasil, em 2000.[13][14][15] Possui também quatro títulos do Campeonato Brasileiro,[16] três da Copa do Brasil,[17] 26 do Campeonato Paulista[17] - sendo deste último o maior recordista de conquistas no Estado e é o único clube três vezes tricampeão do torneio[18] - e cinco do Torneio Rio-São Paulo (1950-1953-1954-1966-2002).
Em 1951, o Corinthians foi primeiro time do futebol brasileiro a ultrapassar a marca dos 100 gols em um campeonato oficial, quando fez 103 em 28 jogos no Campeonato paulista daquela temporada.[19] De 1952 a 1954, o clube fez 28 partidas internacionais sem derrota - incluindo a disputa e conquista da Pequena Copa do Mundo de 1953 na Venezuela, com duas vitórias sobre o Barcelona da Espanha)[20] - e superou o recorde anterior que pertencia ao Vasco. O Corinthians faz parte do grupo de equipes que representaram oficialmente a Seleção Brasileira de Futebol, em um amistoso contra o Arsenal em 1965, e é responsável pela maior "goleada" ocorrida até hoje em Campeonatos Brasileiros, quando venceu do Tiradentes-PI por 10 a 1 no em 1983.[21]
O estádio oficial do Corinthians é o Estádio Alfredo Schürig, mais conhecido como "Parque São Jorge" ou "Fazendinha". Foi reinaugurado em 1928 e atualmente tem capacidade para pouco mais 15 mil pessoas.[22][23] Jogando lá, o único título que o clube conquistou foi o Paulista de 1939. Por conta da capacidade reduzida do estádio, o Corinthians costuma atuar com mandante no Estádio Municipal do Pacaembu.[24] Seus principais rivais no futebol são o Palmeiras, com quem disputa o Derby Paulista, com o Santos, com quem disputa o Clássico Alvinegro, e o São Paulo, com quem disputa o Majestoso. Sua torcida é conhecida como "Fiel"[25] e seus torcedores são estimados em mais de 25 milhões espalhados por todo Brasil, o que credencia o Corinthians como o segundo time mais popular do país[26][27][28] e o primeiro na Região Sudeste e no Estado de São Paulo.[29]

História

Ver artigo principal: História do Sport Club Corinthians Paulista
Primeiros anos (1910-1949)


Marco da fundação do clube no bairo do Bom Retiro em São Paulo (Imagem: Alessandra A.)
Em 1 de setembro de 1910, um grupo de cinco operários de uma companhia ferroviária do bairro paulistano do Bom Retiro decidiu criar um time de futebol.[2] Eram os pintores de parede Joaquim Ambrósio e Antonio Pereira; o sapateiro Rafael Perrone; o cocheiro Anselmo Correa e o trabalhador braçal Carlos Silva, além de mais oito pessoas que contribuíram com 20 mil réis e também foram consideradas sócias-fundadoras.[6] A ideia surgiu depois de assistirem à atuação do Corinthian,[4][5] fundada em 1882 time inglês de futebol que excursionava pelo Brasil à convite da equipe carioca Fluminense Football Club.[30] Aqui, os ingleses foram chamados pela imprensa de "Corinthian's Team". Mas o time brasileiro só seria batizado "Sport Club Corinthians Paulista" depois de muita discussão e algumas reuniões na casa de outro integrante do grupo de amigos, o alfaiate Miguel Bataglia, que acabaria se tornando o primeiro presidente da agremiação - embora ele tenha ficado apenas duas semanas no cargo.[6][31][32]
Em sua estreia nos campos de futebol, o Corinthians perdeu para o União da Lapa, por 1 a 0. Porém, no segundo jogo oficial, em 14 de setembro de 1910, contra o Estrela Polar, vieram o primeiro gol (marcado pelo italiano Luigi Salvatore Fabbi) e a primeira vitória (por 2 a 0).[2] O Corinthians atuou no futebol de várzea paulista até 1912. Como os campeonatos oficiais de futebol eram praticados exclusivamente por equipes aristocráticas, como o Clube Atlético Paulistano, o Esporte Clube Pinheiros e o São Paulo Athletic Club,[3] a atuação do Corinthians era até então restrita ao futebol de várzea.[6]


Primeiro Time Campeão Paulista em 1914: Fúlvio, Casemiro do Amaral e Casemiro Gonzalez; Polícia, Biano e César; Aristides, Peres, Amílcar, Dias e Neco.
Em 1913, uma dissidência entre os clubes que disputavam o Campeonato Paulista abriu a oportunidade para clubes de origem popular, conhecidos à época como "varzeanos", disputassem a competição organizada pela LPF. Após vencer o Minas Gerais, representante do bairro do Brás, e o FC São Paulo, do bairro do Bixiga, o Corinthians ganhou o direito de disputar pela primeira vez o campeonato da LPF.[7] No ano seguinte, o clube sagraria-se pela primeira vez campeão do torneio,[33] feito que se repetiria em 1916.[34]
Ascensão no cenário estadual
Nas décadas de 1920 e 1930, o Corinthians firmou-se como uma das equipes mais importantes de São Paulo, rivalizando com o Clube Atlético Paulistano e a Societá Sportiva Palestra Itália (futuro SE Palmeiras. No período, o clube arrematou nove títulos paulistas - sendo três tricampeonatos (1922-1923-1924, 1928-1929-1930 e 1937-1938-1939), feito jamais alcançado por outro clube paulista. Além de Neco, que jogou no clube até 1930, Rato,[35] Del Debbio[36] Tuffy,[23] Grané,[37] Teleco,[38][39] Brandão,[40] e Servílio de Jesus[41] despontaram como grandes ídolos do clube no período.


Time que conquistou o primeiro Tri Campeonato em 1930.
Na década de 1940, porém, o clube conquistou apenas o Campeonato Paulista de 1941.[42] No ano seguinte, foi o primeiro campeão da "Taça Cidade de São Paulo", que envolvia os três primeiros colocados do Paulista do ano anterior.
O primeiro título internacional e Vicente Matheus (1950-1969)
Após um período sem grandes êxitos futebolísticos, o clube renovou sua equipe para a década de 1950. Jovens formados nas "categorias de base" do Corinthians, como Luizinho,[43][44] Cabeção, Roberto Belangero e Idário[45], juntaram-se a jogadores como Baltazar,[46][47]Cláudio[48][49] e Gilmar,[50][51] que formaram um dos melhores times da história corintiana.[52] Essa equipe foi campeão do Campeonato Paulista (1951 e 1952), do Torneio Rio-São Paulo (1950, 1952 e 1953) e da Pequena Taça do Mundo de 1953, primeiro título internacional do clube).[20] Em 1954, o Campeonato Paulista daquela temporada despertou grande interesse em todos os clubes e torcedores, porque comemorava o "IV Centenário da Fundação" da cidade de São Paulo. Para época, era considerado o título paulista mais importante da história.[52] Um empate contra o Palmeiras garantiu a conquita de um dos títulos mais importantes da história alvinegra, que coroou a geração vitoriosa dos anos cinquenta.[53] A década de 1950 marcou ainda internacionalmente o clube. Entre 1951 e 1959, o Corinthians disputou 64 partidas contra equipes estrangeiras, com 47 vitórias, dez empates e apenas sete derrotas. Ficou invicto por 32 jogos, de 1952 e 1954.[54]
No final da década de 1950, assumiu a presidência do clube por voto direto dos associados Vicente Matheus, que comandou o Corinthians durante oito mandatos.[55]
Do "Faz-Me-Rir" à Era Rivellino
No Campeonato Paulista de 1961, o time fez uma campanha tão pífia que foi apelidado por torcedores rivais de "Faz-Me-Rir".[56] O clube apostou na contratação de craques que chegavam ao Parque São Jorge como "salvadores da pátria", mas que acabaram não vingando no time - como Almir Pernambuqinho em 1960[57] e Mané Garrincha em 1966.[58]
Mas aquela década também marcava o surgimento de Roberto Rivellino, "O Reizinho do parque",[59][60] um dos melhores jogadores da história corintiana, embora nunca tenha vencido um grande título para time.[61]
Em 1966, na tentativa de acabar com o "jejum" de títulos no Campeonato Paulista, a diretoria corintiana contratou o zagueiro Ditão e o volante Nair, que vieram da Associação Portuguesa de Desportos, além do atacante Garrincha, que chegou ao Parque São Jorge com 32 anos de idade. Na época, a verba destinada ao departamento de futebol foi recorde e o jornal "A Gazeta Esportiva" passou a tratar o time como o "Timão do Corinthians", e assim nasceu o apelido que acompanha o clube até hoje.[58] Ainda no final da década, o Corinthians venceria o Santos, após quase 11 anos sem vitórias sobre a equipe de Pelé em edições do Campeonato Paulista.[62] Paulo Borges e Flavio fizeram os gols desssa vitória corintiana.[63]
A Invasão corintiana e o título de 1977 (1970-1980)
Ver artigo principal: Invasão corintiana
Ver artigo principal: Campeonato Paulista de Futebol de 1977
Ver artigo principal: Participação do Corinthians nas finais do Campeonato Paulista de Futebol de 1977
Em 1970, depois de uma conturbada negociação com a Portuguesa, o Corinthians contratou o lateral Zé Maria.[64][65] O jogador havia sido campeão mundial com o Seleção Brasileira de Futebol na Copa do Mundo de 1970, no México, na reserva de Carlos Alberto Torres. Para sair da fila, a diretoria corintiana trouxe nos anos seguintes nomes como Vaguinho (em 1971)[66] e Geraldão,[67] além de promover jogadores da base como Wladimir.[21][68]
Além da interminável fila de grandes conquistas, o Corinthians também não conseguia chegar, com frequência, às finais de grandes torneios. Ficou de 1957 a 1974 sem decidir o Campeonato Paulista. Em 1974, havia grande esperança de se quebrar o jejum na final estadual contra o Palmeiras. Mas o rival acabou vencendo os corintianos, que precipitou a saída de Rivellino para o Fluminense.[61] Corinthians e Rivellino acabariam encontrando-se na semifinal do Campeonato Brasileiro de 1976, contra o Fluminense, em 5 de dezembro, naquela que é uma das partidas das mais marcantes da história corintiana. Dezenas de milhares de torcedores alvinegros viajaram para o Rio de Janeiro para assistir o duelo no Estádio do Maracanã, que acabou dividido entre os corintianos e fluminenses. Aquele momento acabou conhecido como "A invasão corintiana ao Maracanã".[69] A consagração daquele dia célebre para os corintianos veio como a vitória sobre o clube carioca nos pênaltis, após empate de 1 a 1 no tempo regulamentar. Na decisão do Brasileiro, o Internacional derrotou o Corinthians em Porto Alegre.


Taça do título de 1977 no Memorial do Parque São Jorge.(Imagem: Alessandra A.)
O título Paulista de 1977
No começo de 1977, o presidente corintiano Vicente Matheus trouxe Palhinha, do Cruzeiro, por uma quantia recorde para a época: 7 milhões de cruzeiros.[70] O jogador tornaria-se um dos ídolos da "Fiel" naquele período.[71] Menos de um ano depois de "invadir" o Maracanã, o Corinthians viveria uma de suas noites mais inesquecíveis em 13 de outubro, com a conquista do Campeonato Paulista, que se tornou um dos títulos mais importantes da história corintiana, pois representava o fim de quase 23 anos sem ganhar competições oficiais. Na última de três partidas, contra a Associação Atlética Ponte Preta, o título veio com o gol de Basílio, no segundo tempo.[70][72]
Para 1978, a diretoria do clube contratou Sócrates, que pertencia ao Botafogo de Ribeirão Preto, que acabaria por ser considerado um dos maiores craques da história do time.[73][74] Outro que chegava naquele ano ao clube e seria ídolo no Timão era Biro-Biro.[75][76] Em 1979, o Corinthians voltaria a vencer o Campeonato Paulista contra a mesma Ponte Preta.[77]
Da Democracia Corintiana aos "meninos de 1988" (1981-1989)
Ver artigo principal: Democracia Corintiana


Socrátes é um dos ídolos do clube e idealizador da democracia corintiana.
No início de 1981, o presidente Vicente Matheus foi buscar pessoalmente na Arábia Saudita o meio-campo Zenon, que havia se destacado no Guarani Futebol Clube em temporadas anteriores e assumiria a camisa 10 do Corinthians, no lugar de Palhinha.[78] Mas após não conseguir um bom desempenho no Campeonato Paulista daquele ano - que era classificatório para o Campeonato Brasileiro do ano seguinte -, o clube teve de jogar a Taça de Prata, espécie de "segunda divisão" do Campeonato Brasileiro, em 1982[79] Os resultados ruins em campo levaram a mudanças na diretoria, com a saída de Vicente Matheus, e os jogadores passaram a ter papel ativo nas decisões do clube. Tudo era resolvido pelo voto, das contratações ao local de concentração.[73] O período ficou marcado como a "Democracia corintiana".[80] As mudanças surtiram efeito. Em 1982, quando liderados pelos ídolos Sócrates, Wladimir, Casagrande,[81] Biro-Biro e Zenon, o clube conquistou o Campeonato Paulista em cima do São Paulo, que tentava o tricampeonato na competição.[73] No ano seguinte, o Corinthians repetiria a final contra o rival e uma vez mais conquistaria o torneio.[82]
Em 1985, já sem Socrátes em seu plantel[83] e com o fim da Democracia Corintiana, a nova diretoria corintiana apostou na consolidação de uma grande equipe, com as contratações de De León, que deixou o Grêmio como o jogador mais caro do futebol brasileiro até então, Serginho Chulapa e Dunga, que se somavam a reforços do ano anterior, como Carlos, Édson e Juninho, ontratados da Ponte Preta, quanto aos bem-estabelecidos Wladimir, Biro-Biro, Zenon e Casagrande.[84] O grande time, porém, só ficou no "papel": no Campeonato Brasileiro, o Timão foi eliminado antes das semifinais, e no Campeonato Paulista, a equipe ficou apenas em quinto lugar.[84]
Nas duas temporadas seguintes, o clube renovou-se com um elenco com jogadores como o volante Wilson Mano,[85] e o zagueiro Marcelo.[86] Em 1988, com novos garotos da base corintiana, como o goleiro Ronaldo,[87] o volante Márcio Bittencourt e o atacante Viola, o Corinthians voltaria a conquistar do Campeonato Paulista.[88]
Primeiro título brasileiro e Mundial de Clubes FIFA (1990-Atualmente)
Ver artigo principal: Campeonato Mundial de Clubes da FIFA 2000


Time campeão brasileiro de 2005 na época da parceria com a MSI.
Durante as décadas de 1990 e 2000, o clube conquistou a maior sequência de título da sua história: nos anos 1990, foram três títulos do Campeonato Brasileiro (1990, 1998 e 1999), 3 Campeonatos Paulistas (1995, 1997 e 1999), 1 Copa do Brasil (1995) e 1 Supercopa do Brasil (1991). E, em 2000, a vitória no Mundial de Clubes daquele ano - o primeiro organizado pela FIFA[82]. O final contra o Clube de Regatas Vasco da Gama foi no Maracanã e o Corinthians venceu nos pênaltis após Edmundo perder a cobrança.[89][90]. Completando as conquistas, vieram 3 Campeonatos Paulistas (2001, 2003 e 2009), 1 Torneio Rio-São Paulo (2002), 1 Campeonato Brasileiro (2005) e 2 Copas do Brasil (2002 e 2009).
Esse período também conhecido como a época das parcerias,[91] onde o clube teve parceiros para a contratação de jogadores. Foram essas do Banco Excel (1995), da Hicks, Muse, Tate & Furst - HTMF (1999) e da Media Sports Investment - MSI (2005), a última comandada pelo russo Boris Berezovsky,[92] magnata russo exilado em Londres, e tinha como representante no Brasil, o empresário iraniano Kia Joorabchian.[93] Ambos, ao lado de Alberto Dualib (presidante do clube), Nesi Curi (vice-presidente) e Renato Duprat Filho (diretor de futebol e "braço direito" de Dualib) eram acusados de lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.[94].
Em 2007, a MSI deixou o clube, juntamente com seus principais jogadores - Tevez, Mascherano, Roger e Gustavo Nery. Pressionado, o presidente Alberto Dualib também deixou o cargo, que ocupava havia mais de uma década.[95] Ainda naquele ano seriam realizadas eleições para a escolha de um novo presidente, tendo sido eleito Andrés Sanchez, considerado um "ex-aliado" de Dualib por ter deixado o cargo que ocupava naquela administração e se tornado um opositor tanto do então presidente quanto de Joorabchian.[96] Com a saída do MSI, iniciou-se um período de instabilidade tido como "a pior crise" da história do time. Com uma péssima campanha nos Campeonatos Brasileiros de 2006 - onde aproximou-se do rebaixamento para a Série B[97] - e 2007 - marcado por um time deficiente e por jogos ruins em São Paulo, que, se tivessem resultado em vitória, representariam diferencial suficiente para afastar o rebaixamento, tal como ocorreu em 2006[98] - o Corinthians acabou rebaixado.[99]


Mano Menezes, técnico que comandou a equipe durante a conquista da Série B em 2008.
Aos gritos de e vaias da torcida do Grêmio, os atletas deixaram o gramado, após meses de aflição. Diretoria investigada pela polícia, renúncia do presidente, três técnicos e equipe inexperiente [vão] formar o saldo de 2007 para o clube de segunda maior torcida no país.
— Tatiana Ramil, Reuters[97]
Em 2008, o clube investiu em rentáveis projetos de marketing, reformulou a equipe de futebol e contratou o técnico Mano Menezes, que, em seu primeiro pronunciamento oficial à frente da equipe, declarou que "O retorno do Corinthians à Primeira Divisão é o maior projeto do futebol brasileiro no próximo ano".[100]. O time foi vice-campeão da Copa do Brasil[101][102] e campeão da Série B do Campeonato Brasileiro, que lhe garantiu a volta para a divisão principal do futebol do país.[103] No final daquele ano, a diretoria corintiana acertou a contratação de Ronaldo Fenômeno. No ano seguinte, o clube fez um grande primeiro semestre. Embalado por boas atuações de Ronaldo e de jogadores da base que havia disputado a Série B em 2008 - como Elias, Douglas, André Santos e Cristian -, o Corinthians sagrou-se campeão paulista invicto e da Copa do Brasil.
Em 2010, ano de seu centenário, a diretoria trouxe o lateral-esquerdo Roberto Carlos, principal reforço do clube na temporada. No entanto, o Corinthians não conquistou seu principal objetivo, a Copa Libertadores da América. Após fazer a melhor campanha na primeira fase, o time alvinegro foi eliminado pelo Flamengo nas oitavas-de-final. O time perdeu ainda o técnico Mano Menezes, convidado a dirigir a Seleção Brasileira, pelo resto da temporada. No Brasileirão, ficou na terceira colocação. Em 2011, sem investir em reforços de peso, o Corinthians foi eliminado logo na fase de pré-classificação para a Copa Libertadores.
Cores e Símbolos

Uniforme
Ver artigo principal: Evolução dos uniformes Sport Club Corinthians Paulista


A evolução do uniforme corinthiano, em 1910, camisa bege, shorts e meioas brancas. Em 1920, camisa branca, short preto e meias brancas, em 1954, o segundo uniforme na cor preta com finas listras brancas e calções pretos, que é o usado até os dias de hoje.
Oficialmente, a primeira camisa do Corinthians tinha a cor bege, em homenagem ao Corinthian. A camisa de 1910 tinha detalhes em preto nas mangas, barra e gola. Os calções eram brancos e feitos com sacos de farinha.[104] E após algumas lavagens, percebeu-se que o tecido bege perdia parte da cor, então se optou por adotar definitivamente o branco na camisa. Mas para o jornalista Celso Unzelte, pesquisador da história corintiana, seria muito improvável que o clube, na época pobre e pequeno, tivesse recursos financeiros para comprar uniformes que não fossem brancos. "No início, eram feitos com tecido reaproveitado de sacos de farinha." Alpem disso, na fotografia mais antiga do time, do Campeonato Paulista de 1913, os jogadores vestiam camisas e calções brancos.[105]
De qualquer forma, sabe-se que a partir de 1920 o Corinthians passou a jogar com camisa branca e calção preto, quando a diretoria conseguiu dinheiro para comprá-los. Desde então, tornaram-se o uniforme oficial.[104][106] A partir disso, surgiram as primeiras mudanças na camisa, como uma versão preta com listras brancas. O clube chegou a usar também uma toda preta e outra com uma faixa branca com o nome do clube, especialmente usada em clássicos contra São Paulo e Santos.[104]
No dia 22 de dezembro de 1946, pela primeira vez o atletlas do clube entraram em campo com camisas numeradas. Isso aconteceu no amistoso contra o River Plate de Di Stéfano, no Estádio do Pacaembu.[107] O atacante Baltazar foi o primeiro atleta a vestir a camisa 10 corintiana. Servílio ficou com a 9, enquanto Cláudio usou a 7. A partir do Campeonato Paulista de 1948, a Federação Paulista de Futebol obrigou todos os clubes participantes a usar números nas costas dos uniformes.[107]
Em 1949, o clube usou uma camisa grená em um amistoso contra a Portuguesa de Desportos, como uma forma de prestar homenagem ao elenco do Torino (Itália), que foi vitimado em um acidente de avião contra a Basílica de Superga, em Turim.[104][108] Vinte anos depois, a equipe teve de atuar Teve que vestir uma camisa improvisada, listrada de amarelo e preto, com gola vermelha e sem numeração, para poder enfrentar o Universitário, em Lima, já que o clube peruano também se vestia de branco.[104]
Antes, em 1965, o Timão vestiria a camisa azul da antiga CBD para representar a Seleção Brasileira em um amistoso contra o Arsenal (Inglaterra), em Londres.
A partir de 1995, o clube passou a investir em modelos alternativos como uniforme número três. Naquele ano, o estilista francês Ted Lapidus desenvolveu um uniforme para jogos internacionais: uma camisa era preta com muitos detalhes em branco. Quatro anos mais tarde, outro terceiro uniforme, agora na cor preta com detalhes em cinza e amarelo. Foi utilizado somente na derrota para o Independiente (Argentina), no Pacaembu, pela Copa Mercosul. No ano seguinte, o Corinthians jogou e venceu o Mundial de Clubes da FIFA com uma camisa diferente, que tinha laterais em preto. Apesar do sucesso no campo, acabou aposentada logo após o torneio.[104]
Em 2006, as listras brancas da segunda camisa foram trocadas por douradas para a Copa Libertadores. Dois anos depois, o departamento de marketing do clube decidiu criar um novo modelo, na cor roxa, em alusão ao fanatismo do torcedor corintiano. A camisa não foi muito utilizada em partidas oficiais, por causa de pressões das torcidas uniformizadas do clube, mas agradou aos demais torcedores e se tornou um sucesso de vendas. Desde então, o roxo apareceu em mais duas edições.[104]
No final de Agosto de 2010, o Corinthians lança no Parque São Jorge a camisa em comemoração ao centenário do clube, que será usada como uniforme titular nas partidas em casa até o final do Campeonato Brasileiro. A camisa remete ao primeiro uniforme utilizado pelo Corinthians em 1910, com a cor bege e no escudo as lestras "CP", fazendo referencia ao primeiro escudo utilizado pelo clube.[109]
Temporada 2011
Uniforme principal (2011): Camisa branca, calção preto e meias brancas;
Uniforme de visitante (2011): Camisa preta com listras brancas, calção branco e meias pretas;
Terceiro Uniforme (2011): Camisa branca com listras bege, calção preto e meias pretas com detalhe em bege;



Titular



2º Uniforme



3º Uniforme
Uniformes de goleiro
Uniforme Azul com detalhes pretos.
Uniforme Preto com detalhes brancos.
Uniforme Cinza com detalhes pretos.
Uniforme Amarelo com detalhes pretos.
Uniforme Preto com detalhes cinzas.



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Uniformes de treino
Camisa branca, calção e meias pretas;
Camisa cinza, calção e meias pretas;
Camisa preta, calção e meias pretas;
Camisa cinza, calção e meias cinzas.



1



2



3



4
Escudo


O primeiro emblema utilizado pelo Corinthians em 1910.
Ao contrário da camisa, o escudo do Corinthians passou por várias alterações ao longo dos anos. Enquanto o Corinthians disputava apenas amistosos e torneios de futebol de várzea, a camisa não tinha distintivo. O primeiro foi criado às pressas para o jogo contra o Minas Gerais, válido pela eliminatória para a Liga Paulista de Foot-Ball de 1913, e levava apenas as letras "C" e "P" (de Corinthians e Paulista) enlaçadas.[110] Esse escudo seria usado até o ano seguinte, quando Hermógenes Barbuy, litógrafo e irmão do jogador Amilcar, criou o primeiro escudo oficial, elaborando uma moldura para as letras e acrescentou o "S" (de Sport), que estreou no amistoso contra o Torino (Itália), em São Paulo.[33]
Pouco tempo depois, a moldura ficar maior e, a partir de 1919, o distintivo começava a ganhar o formato atual, com a bandeira do Estado de São Paulo ao centro. Em 1937, o presidente Getúlio Vargas baixou o Estado Novo e fez uma cerimônia pública com a queima das bandeiras de todos os Estados da federação, pois queria governo forte e centralizado. A bandeira paulista só sobreviveu dentro do escudo do Corinthians. Após a queda do regime, uso de símbolos regionais foi liberado.[110]


Bandeira do Estado de São Paulo, presente no escudo Corintiano.
Em 1939, o escudo ganhou uma corda que rodeia o círculo, mais os dois remos e a âncora, em alusão ao sucesso do clube nos esportes náuticos. O desenho foi criado pelo pintor modernista Francisco Rebolo, que foi jogador do segundo quadro do Corinthians na década de 1920. Depois disso, o símbolo corintiano passou por pequenas alterações ao longo do tempo, como na bandeira e na moldura.[110]
Em 1990, foi adicionada a primeira estrela em referência ao primeiro título brasileiro. O mesmo foi feito com as conquistas de 1998, 1999 e 2005, além de uma estrela maior e que fica acima das demais, em homenagem à conquista do Mundial da FIFA de 2000.[7]
O mosqueteiro e São Jorge
O Corinthians adotou o "mosqueteiro" como seu mascote. Há duas versões sobre a origem do mascote corintiano.[110][111] A primeira seria por conta do clube ter pleiteado uma vaga na Liga Paulista de Futebol em 1913, da qual apenas participavam Americano, Germânia e Internacional - como os personagens Athos, Porthos e Aramis, do romance "Os Três Mosqueteiros", escrito pelo francês Alexandre Dumas, em 1844.[110] Como havia outros pretendentes à vaga, o Corinthians teve de disputar uma seletiva contra o Minas Gerais (do Brás) e o FC São Paulo (do Bixiga), outros dois grandes da várzea paulistana. Após ter vencido as duas equipes, o Corinthians garantiu o direito de disputar a Divisão Especial da Liga, ganhando da imprensa o apelido de D'Artagnan, o quarto mosqueteiro.[110][111]
Uma segunda versão para a utilização do "mosqueteiro" como mascote corintiano surgiu em 1929, quando o Corinthians venceu o Barracas (Argentina), por 3 a 1.[111] Foi a primeira vitória do clube paulista em partidas internacionais e que ganhou destaque nas páginas do jornal "A Gazeta", com o título dado pelo jornalista Thomaz Mazzoni: "O Corinthians venceu com "fibra de mosqueteiro"". Esta versão é adotada oficialmente pelo clube e pelos historiadores, como Celso Unzelte.[110]
Além do mascote, o Corinthians tem bastante apego a São Jorge. Depois de comprar o campo do Parque São Jorge, em 1926, o Corinthians adotou o santo como seu padroeiro. O clube construiu uma capela em homenagem a São Jorge dentro de sua sede social.[22]
Patrocinadores
Ver artigo principal: Anexo:Patrocinadores e fornecedores de material esportivo do Sport Club Corinthians Paulista
A partir da década de 1980, a publicidade estava liberada nas camisas de futebol, mas o Corinthians não conseguia encontrar patrocinadores. Era o período da Democracia Corintiana, e a camisa estampou nas costas a frase "Dia 15, vote!", embalado pelas eleições diretas para governador em 1982.[104] Naquele mesmo ano, a empresa de material esportivo Topper exibia o seu logo no lado direito da camisa e, na final do Campeonato Paulista, contra o São Paulo, exibiu nas costas - como exigia a legislação da época - o patrocínio da Bombril. Em 1983, a Cofap foi a primeira marca a ocupar também a frente da camisa, a partir do Campeonato Paulista. Em 1984, para renovar o contrato do ídolo Sócrates, o clube contou com ajuda de uma empresa Corona, que assim conseguiu mantê-lo, mas, em troca, pintou um chuveiro na parte frontal da camisa.[104] A partir de 1985, passou a ser patrocinado pela Kalunga, em acordo que perdurou até 1994. Desde então, o clube mudou de patrocínio constantemente. Atualmente, o clube mantém um contrato com o "Grupo Hypermarcas", além de ter vendido outros espaços da camisa para outras empresas.
Material Esportivo
Período Fornecedor
1982-1989 Topper
1990-1994 Finta
1995-1998 Penalty
1999-2002 Topper
2003-Atualmente Nike
Patrocinador
Período Patrocinador Principal
1983 Cofap
1984 Bic
1984 Corona
1985-1994 Kalunga
1995-1996 Suvinil
1997-1998 Excel
1998 Embratel
1999-2000 Batavo
2000-2004 Pepsi
2005-2007 Samsung
2008 Medial Saúde
2009 Visa
2009 Batavo
2010-Atualmente Neo Química
Estádios

Primeiros campos
O primeiro campo do Corinthians ficava no bairro do Bom Retiro, onde o clube foi fundado, em 1910. Mais precisamente na antiga Rua dos Imigrantes, atual Rua José Paulino. Não era, na verdade, um estádio, mas um terreno baldio que pertencia a um vendedor de lenha.[112] Foi apelido de "Campo do Lenheiro".[113] Era a época da várzea e os próprios jogadores tinham de limpar e aplanar o gramado.[112]
Em janeiro de 1918, o Corinthians inaugurou seu primeiro estádio, na Ponte Grande (atual Ponte das Bandeiras), às margens do Rio Tietê.[112] O terreno foi arrendado da prefeitura por influência do intelectual Antônio de Alcântara Machado, um dos primeiros a se aproximar do clube dos operários. Ficava ao lado do Campo da Floresta, da AA das Palmeiras (o maior da cidade até então) e fora construído pelos próprios jogadores e torcedores, em sistema de mutirão.[112] O Corinthians permaneceu mandando seus jogos ali até 1927. Lá fez 108 jogos, com 83 vitórias, 43 empates e 12 derrotas. Fez 391 gols e levou 111 gols.[114]
Fazendinha
Ver artigo principal: Estádio Alfredo Schürig


Estádio Alfredo Schürig, localizado na sede social do clube
Em 1926, o clube comprou o campo do Parque São Jorge, localizado dentro no Tatuapé. O Parque São Jorge pertencia ao Sírio, um rival nas disputas futebolísticas da época. Após a compra, o então presidente corintiano Ernesto Cassano resolveu reformar o estádio, com ajuda financeira dos sócios.[22] Enquanto eram realizadas as reformas, o Corinthians seguia mandando suas partidas no campo da Ponte Grande. Assim que cessaram as reformas no Parque São Jorge, em 1928, o campo da Ponte Grande foi doado ao São Bento.[22] O reformado Parque São Jorge, ainda sem ter iluminação, foi inaugurado em 22 de julho, em um amistoso contra o América carioca.[23]
O terreno original comprado junto ao Sírio incluía uma fazenda - daí o apelido de "Fazendinha", utilizado até hoje. Foi a partir deste local que o Corinthians começou a se desenvolver e pôde contruir até sua sede social.[22]
No Estádio Alfredo Schürig, nome oficial da "Fazendinha", o clube jogou somente em 468 oportunidades, com 346 vitórias, 60 empates e 62 derrotas. Foram 1.312 gols marcados pelo Timão e 480 sofridos. A última partida disputada lá foi um amistoso contra Brasiliense, em 3 de agosto de 2002.[114] Atualmente, o Parque São Jorge é usado para treinamentos e jogos de categorias menores. A diretoria tem a ideia de reformá-lo, mas os planos não saem nunca do papel.[22]
Pacaembu
Ver artigo principal: Estádio Municipal Paulo Machado de Carvalho


O Estádio Municipal Paulo Machado de Carvalho (vista interna).
Com o crescimento do número de torcedores, o Corinthians passou a atuar em estádios maiores. E em especial, o clube consolidou uma relação com o Estádio Paulo Machado de Carvalho, que pertence ao município de São Paulo e é mais conhecido como Estádio do Pacaembu.[24]
Cerca de 50 mil torcedores estiveram presentes na inauguração do estádio em 28 de abril de 1940. A preliminar foi disputada entre Palestra Itália e Coritiba. Em seguida, o jogo de fundo entre Corinthians, então atual tricampeão paulista, e Atlético Mineiro, vencida pelos corintianos por 4 a 2.[24]
O Pacaembu foi inaugurado como o maior estádio da América Latina, com capacidade para 70 mil pessoas.[24] Em 1942, pouco mais de 70 mil pessoas foram ao estádio para assistir à partida entre Corinthians e São Paulo, em especial pelo atacante Leônidas da Silva, ídolo são-paulino e considerado o melhor jogador brasileiro em sua época.[115] O jogo acabou empatado em 3 a 3 e o público daquele jogo jamais foi batido no estádio. Atualmente, o Pacaembu tem capacidade para receber até 40 mil espectadores.[116]
Estádio em Itaquera
Ver artigo principal: Novo estádio do Sport Club Corinthians Paulista
Sempre houve muitos projetos,[117] mas nunca foram levados à frente.[118]. Em 27 de agosto de 2010 foi anunciada a contrução de um novo estádio pela construtora Odebrecht com capacidade prevista de 48.000 pessoas e um valor estimado de R$ 350 milhões.[119] Ainda no mês de agosto de 2010, a CBF e o Governo de São Paulo anunciaram o estádio como a sede paulista para a Copa do Mundo de 2014 e possível palco da abertura do mesmo.[120] Porém, para que possa ser sede da abertura, a capacidade do estádio deve ser ampliada para cerca de 65.000 assentos, já que esta é a capacidade mínima para a abertura de uma Copa do Mundo, conforme exigência da FIFA.[121]
Torcida

Ver página anexa: Maiores torcidas de futebol do Brasil


Torcida do Corinthians no Pacaembu.
A torcida do Corinthians é chamada carinhosamente de "Fiel". Um dos momentos mais marcantes protagonizados por seus torcedores ocorreu em 1976, na semifinal do Campeonato Brasileiro daquele ano, quando dezenas de milhares de corintianos foram ao Rio de Janeiro para assistir ao jogo no Estádio do Maracanã. O acontecimento ficou registrado na história como a "Invasão Corintiana".[122] Este também foi o maior público registrado em uma partida envolvendo o alvinegro no maior estádio do Brasil.[123]
O maior público do Estádio do Morumbi foi registrado em uma partida do Corinthians. Foi no dia 13 de outubro [124] de 1977, onde pouco mais de 146 mil pessoas assistiram ao jogo entre Corinthians e Ponte Preta, a segunda partida das finais do Campeonato Paulista daquele ano.[125] Pelo Campeonato Brasileiro, o maior público no estádio também é corintiano e a marca foi estabelecida em 6 de maio de 1984, no duelo entre Corinthians e Flamengo, válido pelas quartas-de-final da competição.[126]
No Pacaembu, o Corinthians reina soberano com nove dos dez maiores públicos da história do estádio.[127] O recorde de público no Pacaembu foi o clássico entre Corinthians e São Paulo, em 1942, que teve mais de 70 mil espectadores.[115]
Número de torcedores


"Bando de Loucos", um dos apelidos da torcida corinthiana.(Imagem: Alessandra A.)
De acordo com uma série de Institutos de pesquisas, como Ibope e Datafolha, além da Revista Placar, o Timão possui a segunda maior torcida do Brasil com cerca de 25 milhões de torcedores espalhados pelo país - somente atrás nacionalmente do carioca Flamengo.[26][27] Quase 15 milhões de seus torcedores estão concentrados no Estado de São Paulo, onde o time do Parque São Jorge supera o número de torcedores somados de São Paulo e Palmeiras - os seus dois maiores rivais.[29]
Outros 10 milhões de "fieis" estão espalhados pelo resto do Brasil. Os corintianos lideram na região Sudeste do Brasil.[128] Em Minas Gerais, o "Timão" tem mais de um milhão de torcedores e é a quarta maior torcida nesse Estado - atrás somente de Cruzeiro, Atlético-MG e Flamengo.[17] No Sul do país, os corintianos só ficam atrás das torcidas de Grêmio e Internacional.[129] Só no Paraná, estado no qual o Corinthians é o time mais popular, são mais de 1,8 milhões de alvinegros.[130][131]


Torcida Organizada do Corinthians em Florianópolis, Santa Catarina.(Imagem: Alessandra A.)
Fora das regiões Sul/Sudeste, o Corinthians consolida-se como segundo time mais popular do país.[129] Na soma das regiões Centro-Oeste e Norte, os corintianos também ficam com o segundo posto de torcida mais popular.[129] O mesmo acontece no Nordeste brasileiro.[129] Os corintianos têm forte presença de torcedores em Estados como Pernambuco (segundo pesquisa Ibope/2010, são quase 700 mil torcedores, que só perdem para os três times locais: Sport Recife, Santa Cruz e Náutico; já o DataFolha coloca como a segunda maior torcida do Estado),[132][133] Ceará, com mais de 500 mil torcedores e atrás de Fortaleza, Ceará e Flamengo.[134][135] e Bahia, com mais de um milhão de torcedores, que só perdem para Bahia, Vitória e Flamengo.[17]
Sócio-torcedor
Lançado em fevereiro de 2008, o programa de sócios-torcedores do Timão - chamado de "Fiel Torcedor" - ultrapassou os 70 mil membros em agosto de 2010.[136] O plano prevê, por exemplo, descontos na aquisição de ingressos para jogos em que o Corinthians for mandante.
Torcidas organizadas


Torcidas organizadas proporcionam um espetáculo à parte nos estádios, levando faixas, bandeiras e sinalizadores.
O Corinthians tem como principais Torcidas Organizadas a Gaviões da Fiel, a Camisa 12, a Pavilhão 9 e a Estopim da Fiel.
Fundada em 1969, a Gaviões da Fiel é a maior delas e possui mais de 90 mil sócios.[137] Gaviões e Camisa 12 têm rivalidade história, pois a segunda nasceu de uma divisão entre diretores da primeira, dois anos depois da fundação da Gaviões.[138] Hoje, existe uma divisão por razões políticas dentro da própria Gaviões da Fiel.
Em jogos do clube como mandante, as quatro maiores torcidas corintianas cantam geralmente suas próprias músicas. Mais numerosa organizada, as letras cantadas pelos integrantes da Gaviões da Fiel sobressaem-se sobre as demais torcidas uniformizadas corintianas e constumam ser acompanhadas pelos outros torcedores, normalmente não-vinculados a qualquer facção, espalhados pelo estádio.[138]
Fora do estádio, as organizadas têm participando efetivamente da vida político-administrativa do Corinthians. Um dos casos mais notórios desta participação ocorreu na queda de Alberto Dualib, na década de 2000, que estava há mais de 15 anos no poder corintiano.[123]
Rivalidades históricas
Derby Paulista
Ver artigo principal: Derby Paulista


Partida entre Palestra Itália e Corinthians realizada no Estádio Palestra Itália nos Anos 20
Corinthians e Palmeiras (antigo Palestra Itália) mantêm uma das mais antigas rivalidades do futebol brasileiro.[139] O clássico entre os clubes é conhecido como "Derby Paulista". O termo foi criado pelo jornalista Thomaz Mazzoni, de A Gazeta Esportiva, por ser um jogo difícil de apontar o vencedor, como eram as corridas de cavalo disputadas em Epsom (no Reino Unido), chamada de "Derby". O primeiro confronto entre Palestra Itália (o nome Sociedade Esportiva Palmeiras só foi adotado em 1942, durante a Segunda Guerra Mundial) e Corinthians, aconteceu 6 de maio de 1917, houve vitória palestrina por 3 a 0. Já a primeira vitória do Corinthians aconteceu na sexta partida entre os dois times, disputada em 3 de maio de 1919. Os corintianos venceram por 3 a 0 no estádio da Floresta, com gols de Américo, Garcia e Roverso.[140] Há de se destacar a maior goleada no derby aconteceu em 12 de novembro de 1933, onde o Palestra Itália venceu por 8 a 0 o Corinthians em partida válida simultaneamente pelo Campeonato Paulista e pelo Torneio Rio-São Paulo daquele ano. A maior derrota sofrida pelo Corinthians em toda a sua história. O Palmeiras é o adversário que mais enfrentou o Corinthians, assim como o Corinthians é o time que mais enfrentou o Palmeiras. Entre estes confrontos, algumas decisões de estaduais como o Campeonato Paulista, regionais como o Torneio Rio-São Paulo e nacionais como o Campeonato Brasileiro, além de duelos decisivos na Taça Libertadores da América. Segundo a rede norte-americana CNN, é o nono clássico de maior rivalidade no mundo,[141] enquanto a revista Trivela classificou-o como segundo maior do Brasil.[142]
Majestoso
Ver artigo principal: Majestoso
Outra grande rivalidade no futebol paulista é o clássico entre Corinthians e São Paulo Futebol Clube. O duelo é conhecido como "Majestoso", alcunha também dada pelo jornalista Thomaz Mazzoni. O primeiro jogo entre as duas equipes (na época, os são-paulinos eram o São Paulo da Floresta) ocorreu no Estádio Alfredo Schürig (Fazendinha), em 25 de maio de 1930, e acabou vencido pelos corintianos pelo placar de 2 a 1. Como São Paulo Futebol Clube, a primeira partida ocorreu em 1936, também na Fazendinha e com nova vitória corintiana, desta vez por 3 a 1 (três gols de Teleco). Contra o São Paulo, o Corinthians decidiu vários estaduais, além da final do Campeonato Brasileiro de 1990 e o Torneio Rio-São Paulo de 2002.
Clássico Alvinegro
Ver artigo principal: Clássico Alvinegro
O clássico mais antigo do futebol paulista é o jogo entre Corinthians e Santos, chamado de "Clássico Alvinegro" em referência às cores dos dois clubes. O primeiro duelo entre as equipes aconteceu em 22 de junho de 1913, no Parque São Jorge (que à época não pertencia aos corintianos, e acabou em 6 a 3 para o time do litoral. A primeira vitória corintiana veio no quarto confronto, em 26 de agosto de 1917, por 3 a 0, no Estádio da Vila Belmiro. Em decisões de campeonato, os dois alvinegros mediram forças algumas vezes pelo Campeonato Paulista e uma vez pelo Campeonato Brasileiro, de 2002.
Futebol profissional

Ver página anexa: Anexo:Relação de futebolistas do Sport Club Corinthians Paulista por ano


Marcelinho Carioca, ídolo do passado, foi o embaixador do centenário corintiano.
Em sua história, o Corinthians sempre teve grandes jogadores no futebol, entre eles estão os brasileiros: Idário (revelado nas categorias de base do Corinthians), Biro-Biro (foi um dos maiores jogadores da década de 80), Neto (o xodó da fiel, conquistou o primeiro Campeonato Brasileiro do clube), Casagrande (revelado nas categorias de base do clube), Sócrates (um dos idealizadores da democracia corintiana), Vampeta (conquistou títulos como Campeonato Brasileiro 1998 e 1999, Campeonato Paulista 1999 e 2003, Mundial de Clubes 2000, Torneio Rio-São Paulo 2002 e Copa do Brasil 2002), Marcelinho Carioca (conquistou inúmeros títulos pelo Corinthians, um dos maiores jogadores da história do clube), Ronaldo (Campeonato Paulista 2009 e Copa do Brasil 2009) entre outros. Dentre os jogadores internacionais que mais se destacaram na história do Corinthians estão: Gamarra Campeonato Brasileiro 1998 e Campeonato Paulista 1999), Rincón (Campeonato Brasileiro 1998 e 1999, Campeonato Paulista 1999 e Campeão Mundial 2000) e Carlitos Tevez (Campeonato Brasileiro 2005). Alguns treinadores se destacaram no Corinthians, como Carlos Alberto Parreira (deixou o comando do time para assumir a Seleção Brasileira em 2002, conquistou o último Torneio Rio-São Paulo e também a Copa do Brasil) e Mano Menezes (conquistou o Campeonato Brasileiro série B 2008, Campeonato Paulista 2009 e a Copa do Brasil 2009, deixou o comando do time em 2010 para comandar a seleção brasileira).
Elenco atual
Listagem oficial do clube até o momento. Não são listados jogadores que não foram inscritos em competições oficiais.[143]
Atualizado em 5 de março de 2011.
Legenda
: Capitão
: Jogador contundido
: Seleção brasileira

Goleiros
Nº Jogador
- Júlio César ³
- Rafael Santos
- Danilo Fernandes
Defensores
Nº Jogador Pos.
- Chicão Z
- Leandro Castán Z
- Wallace Z
- Diego Sacoman Z
- André Vinícius Z
- Paulo André Z
- Alessandro ² LD
- Moacir LD
- Marcelo Oliveira LE
- Fábio Santos LE
Meio-campistas
Nº Jogador Pos.
- Ralf V
- Paulinho V
- Moradei V
- Nenê Bonilha V
- Bruno César M
- Luis Ramirez M
- Danilo M
- Morais M
- Alex M
Atacantes
Nº Jogador
- Dentinho
- Willian
- Edno
- Jorge Henrique
9 Liédson
- Taubaté
10 Adriano
Comissão técnica
Nome Pos.
Tite T
Transferências em 2011
Legenda
: Jogadores que voltam de empréstimo
: Jogadores emprestados
Chegadas
Pos. Jogador Clube anterior
M Morais Bahia
M Éverton Ribeiro São Caetano
A Edno Botafogo
LE Marcelo Oliveira Grêmio Prudente
Z Wallace Vitória
Z Diego Sacoman Ceará
A Willian Figueirense
M Luis Ramirez Universitario[144]
LE Fábio Santos Grêmio
A Liédson Sporting
V Nenê Bonilha Paulista
A Adriano Roma
M Alex Spartak Moscou[145]
Saídas
Pos. Jogador Clube de destino
M Elias Atlético de Madrid
Z William Aposentado
A Souza Bahia
V Boquita Bahia
LE Dodô Bahia
A Iarley Ceará
M Eduardo Ramos Náutico
A Otacílio Neto Noroeste
Z Thiago Heleno Palmeiras
Z Renato Figueirense
M Defederico Independiente
V Edu Gaspar Aposentado
G Bobadilla Olimpia
LE Roberto Carlos Anji Makhachkala
A Ronaldo Aposentado
V Jucilei Anji Makhachkala
M Éverton Ribeiro Coritiba


Jogadores históricos
Grandes jogadores que atuaram pelo Corinthians e se tornaram ídolo da fiel torcida:[146][147]
Goleiros
Dida
Gilmar
Ronaldo
Tobias
Tuffy
Defensores
Grané
Idário
Oreco
Zé Maria
Wladimir
Del Debbio
Ditão
Domingos da Guia
Gamarra
Jaú
Henrique
Meio-campistas
Rivelino
Biro-Biro
Brandão
Rincón
Vampeta
Basílio
Carbone
Luizinho
Marcelinho Carioca
Neto
Roberto Belangero
Sócrates
Ricardinho
Servílio
Atacantes
Amílcar
Baltazar
Casagrande
Cláudio
Edílson
Flávio
Neco
Palhinha
Ronaldo Fenômeno
Servílio
Teleco
Carlitos Tevez
Viola
Luizão
Dinei
Garrincha
Treinadores destaque
Oswaldo Brandão (Campeão do Torneio Rio-São Paulo 1953, 1954 e 1966 e Campeão Paulista 1954 e 1977
Mano Menezes (Campeonato Brasileiro Série B: 2008, Campeonato Paulista: 2009 (Invicto) e Copa do Brasil: 2009
Maiores Atilheiros
Jogadores que mais marcaram com a camisa do Corinthians.[148]
Cláudio (1945-1957) 305 gols
Baltazar (1945–1957) 267 gols
Teleco| (1934-1944) 255 gols
Neco (1914-1930) 235 gols
Marcelinho Carioca (1994–1997, 1998-2001) 206 gols
Servílio (1939-1949) 201 gols
Luizinho (1948-1962, 1964-1967) 175 gols
Sócrates (1978-1984) 172 gols
Flávio (1965-1969) 170 gols
Paulo (1954-1959) 146 gols
Maior número de partidas
Jogadores que mais vezes atuaram com a camisa do Corinthians[149]
Wladimir (1945-1957) 805 jogos
Luizinho (1948-1962, 1964-1967) 604 jogos
Ronaldo (1987-1998) 602 jogos
Zé Maria (1914-1930) 599 jogos
Biro-Biro (1978–1989) 589 jogos
Vaguinho (1971-1979) 551 jogos
Cláudio (1945-1957) 549 gols
Olavo (1952-1961) 506 Jogos
Rivellino (1965-1974) 473 jogos
Idário (1949-1959) 468 jogos
Departamento de Futebol Profissional

Atualizado em 31 de Março de 2011.:[150]
Dirigentes de Futebol
Diretor: Roberto de Andrade
Diretor Adjunto: Duilio Monteiro Alves
Gerente: Edu Gaspar
Supervisor: Saulo Magalhães
Equipe Técnica 2010/11
Treinador: Tite
Auxiliar Técnico: Cleber Xavier, Geraldo Delamore e Fábio Carille
Preparador Físico: Eduardo Silva
Auxiliar de Preparação Física: Artur Inácio Ruschel e Shih Chien Chan Junior
Treinador de Goleiros: Mauri Costa Lima
Consultor Médico: Dr. Joaquim Grava
Médico: Dr. Julio Stancati e Dr. Ricardo Galotti
Fisioterapeuta: Bruno Mazziotti, José Alberto, Paulo Rogério e Caio Maurício
Consultor de Fisiologia: Antônio Carlos Gomes
Fisiologista: Guilherme Rodrigues e Antonio Carlos Fedato Filho
Nutricionista: Christine Fernanda Machado Neves
Diretoria

Atualizado em 31 de Março de 2011.:[151]
Dirigentes
Presidente: Andrés Sanchez
1º Vice-Presidente: Roberto de Andrade Souza
2º Vice-Presidente: Manoel Felix Cintra Neto
Diretor de Futebol Profissional: Roberto de Andrade Souza
Diretor de Finanças: Raul Corrêa da Silva
Diretor de Patrimônio e Obras: Jorge Alberto Aun
Diretor de Esportes Terrestres: Fausto Bittar Filho
Diretor Administrativo: André Luiz de Olivera
Diretor de Futebol Amador: Fernando Alba Braghiroli
Diretor de Negócios Jurídicos: Sérgio Eduardo Mendonça de Alvarenga
Diretor de Esportes Aquáticos: Oldano Gonçalves de Carvalho
Diretor do Departamento Social: Waldir Rozante
Diretor de Marketing: Luis Paulo Rosenberg
Diretor Cultural : Duilio Noccioli Monteiro Alves
Secretário Geral : Elie Werdo
Assessor - Presidência: Jacinto Antonio Ribeiro
Assessor - Presidência: Manoel Ramos Evangelista
Títulos no futebol

Ver página anexa: Títulos do Sport Club Corinthians Paulista
Ver página anexa: Títulos individuais de futebolistas pelo Sport Club Corinthians Paulista


Presidente Lula recepciona a equipe do Corinthians, campeã da Copa do Brasil de 2009.


Taça do Campeonato Paulista 2009.(Imagem: Alessandra A.)
Mundiais
Mundial de Clubes da FIFA: 1
(2000)
Nacionais
Campeonato Brasileiro: 4
(1990, 1998, 1999 e 2005)
Copa do Brasil: 3
(1995, 2002 e 2009)
Supercopa do Brasil: 1
(1991)
Campeonato Brasileiro - Série B: 1
(2008)
Regionais
x Torneio Rio-São Paulo: 5
(1950, 1953, 1954, 1966 e 2002)
Estaduais
Campeonato Paulista: 26
(1914, 1916, 1922, 1923, 1924, 1928, 1929, 1930, 1937, 1938, 1939, 1941, 1951, 1952, 1954, 1977, 1979, 1982, 1983, 1988, 1995, 1997, 1999, 2001, 2003 e 2009)
Campeão Invicto
Títulos individuais
Ver artigo principal: Anexo:Títulos individuais de futebolistas pelo Sport Club Corinthians Paulista
Estatísticas

Ver página anexa: Estatísticas do Sport Club Corinthians Paulista
Últimas dez temporadas
Para vizualizar todas as temporadas, clique em anexo.
Sport Club Corinthians Paulista
Ano Campeonato Brasileiro Copa do Brasil Libertadores da América Copa Sul-Americana Campeonato Paulista
— Div. Pos. J V E D GP GC Fase Máxima Fase Máxima Fase Máxima Pos.
2002 A 2º 31 15 7 9 50 46 Campeão — — 3º
2003 A 15º 46 15 12 19 61 63 — Oitavas-de-Final 1ª Fase 1º
2004 A 5º 46 20 14 12 53 53 Quartas-de-Final — — 16º
2005 A 1º 42 24 9 9 87 59 Oitavas-de-Final — Quartas-de-Final 2º
2006 A 9º 38 15 8 15 41 46 — Oitavas-de-Final Oitavas-de-Final 6º
2007 A 17º 38 10 14 14 40 50 Oitavas-de-Final — 1ª Fase 9º
2008 B 1º 38 25 10 3 79 29 Final — — 5º
2009 A 10º 38 14 10 14 50 54 Campeão — — 1º
2010 A 3º 38 19 11 8 65 41 — Oitavas-de-Final — 5º
2011 1ª Fase 2º


Legenda:
Campeão
Vice-campeão
Classificado à Copa Libertadores da América
Classificado à Copa Sul-Americana
Rebaixado à Série B
Acesso à Série A
O Corinthians na cultura popular



Longametragem "Fiel" nas prateleiras da loja "Poderoso Timão".
A importância do Corinthians faz-se presente também em registros culturais no cinema, na música e na literatura.
No cinema, Amácio Mazzaropi homenageou o fiel torcedor com o filme "O Corintiano", de 1966. No século XXI, houve lançamento de documentários importantes sobre o clube. Em 2009 foram lançados "Fiel", documentário que retrata a queda e a ascensão do clube, da Série B para a Série A do Campeonato Brasileiro, sob a ótica de seus torcedores,[152][153] e "23 anos em 7 segundos – O fim do jejum corinthiano", documentário que reconstrói o fim dos 23 anos de jejum de títulos importantes do alvinegro.[154][155] Em 2010, ano do centenário do clube, foi lançado "Todo Poderoso: o Filme — 100 Anos de Timão", um documentário com farto material sobre a história do Corinthians.[156][157]
Há dezenas de canções que homenageiam o Corinthians como: "Corintiá" de Gilberto Gil, "Amor Branco e Preto" de Rita Lee e Arnaldo Baptista, "Bandeira do Timão" de Elzo Augusto, conhecida pela voz de Germano Mathias, "Gol de Baltazar" pela voz de Elza Laranjeira, "Corinthians do Meu Coração" de Toquinho, "Moda do Corintiano" de Rolando Boldrin, "Corintía, Meu Amor é o Timão" de Adoniran Barbosa e Juvenal Fernandes, "Joga Corinthians" de Jorge Ben, conhecida pela voz de Wilson Simonal, "Quebra de Tabu" Tião Carreiro e Pardinho, "Melô do Corinthians" de Ndee Naldinho, "Corinthians, Campeão do Centenário" na voz de Jamelão, "Samba do Corinthians" e "Transplante Corintiano" ambas de Sílvio Santos, "Meus 20 anos Ai, Corinthians!" de Paulinho Nogueira, de "O Corinthians dando olé" de Caju & Castanha, "Corintiano" de Oswaldinho do Acordeon, "Corinthians e Palmeiras" nas vozes de Lourenço e Lourival, "O Grito da Fiel" na voz de Márcio José, "Nação Corinthiana", de Carlinhos Vergueiro, "Festa Corintiana" de Simone Guimarães e Sócrates, "Garra Corintiana" de Branca di Neve, "IV Centenário" de Alfredo Borba, conhecida na voz de Orlando Ribeiro, "Sou Corinthians" de Rappin Hood e Negra Li.
Há ainda uma série de livros sobre o clube, entre os quais, "Corinthians: É Preto no Branco" de Washington Olivetto e Nirlando Beirão,[158] "Corinthians: Paixão e Glória" (de Juca Kfouri, "Corinthians - 100 Anos de Paixão" de Marco Piovan e Newton Cesar, "Corinthians : o Time da Fiel" de Orlando Duarte e João Bosco Tureta, "Timão 100 Anos" e "Os Dez Mais do Corinthians" ambos de Celso Unzelte.
Outras modalidades esportivas

Ver artigo principal: Anexo:Títulos do Sport Club Corinthians Paulista


Equipe do Corinthians Steamrollers.
Além do futebol, o Corinthians possuiu ao longo de sua história equipes em várias modalidades desportivas. O primeiro título da história do clube não veio do futebol, mas sim do pedestrianismo. Batista Boni, João Collina e André Lepre venceram o troféu Unione Vigiatore Italiani (União dos Viajantes Italianos), oferecida pela colônia italiana no Brasil, em uma corrida de revezamento de dez quilômetros no Palestra Itália. A competição foi vencida pela equipe formada pelos corintianos Batista Boni, João Collina e André Lepre.[159] O Corinthians possui também, uma equipe de Futebol Americano chamada Corinthians Steamrollers.
Remo
No ano de 1933, sob presidência de Alfredo Schurig, o remo foi implatado oficialmente no Sport Club Corinthians Paulista. Na ocasião, o escudo do clube sofreu alterações, com o acréscimo de um par de rêmos e a âncora, que aparece no distintivo até hoje. O clube adquiriu 10 barcos de classe usados, do Clube Esperia, e deu um início a uma brilhante campanha com inúmeras vitórias e conquistas.
Em 1972, foi inaugurado a Raia Olimpica da Cidade Universitária, o clube criou seu segundo pólo para desenvolver essa modalidade esportiva, aproveitando a nova estrutura com sua extensa área para treinamento aeróbico e barco escola. A compra de remergomêtros, aparelhos destinados na preparação física e tomada de tempo pra competições nacionais e internacionais, de 11 barcos e 56 remos de fibra de carbono da Argentina e Estados Unidos, aumentou a chance competitiva do esporte alvinegro. Atualmente a frota de barcos é de 60 unidades, além da lancha para treinamentos.
Em 2008 o Clube concluiu as obras de pintura do departamento de remo. A festa de 75 anos do departamento reuniu atletas e ex-atletas, em uma homenagem feita pelo clube. O remo é um dos esportes mais tradicionais do Corinthians..[160]
Títulos
Troféu Bandeirantes: 1967, 1976, 1977, 1980, 1981, 1994, 1995, 1996, 1997, 1998, 1999, 2000 e 2001.


Oscar foi jogador de basquete do Corinthians na década de 1990.
Basquete
Em 1928, logo após a inauguração do Parque São Jorge, iniciou-se o basquete no clube. Na época, ainda conhecido como "bola ao cesto", o basquete corinthiano já tinha força no cenário nacional. A primeira partida foi contra o América do Rio de Janeiro, partida que o Corinthians venceu por 16 a 2, resultado do primeiro, pois o jogo acabou por ai, a equipe carioca, desanimada com o resultado decidiu não retornar para o segundo tempo. Alguns jogadors foram Vailatti, Toni I, Capella, Catelli, Bambista, Chumbão e Cavalheiro.
O primeiro título paulista veio em 1936. O clube só voltou a conquistar novamente em 1947 e 1948, e o octacampeonato da cidade de São Paulo entre 1950 e 1957.
As maiores glórias porém, foram obtidas a partir de 1965, com o título do Campeonato Sul-Americano e da Taça Brasil, a equipe foi considerada uma das melhores do mundo. O mesmo grupo foi vice-campeão do primeiro Mundial Interclubes de 1966, disputado na Espanha, perdendo na final para a equipe italiana do Ignis Varese. No mesmo ano foi bicampeão sul-americano, conquistando o campeonato dentro do ginásio do Parque São Jorge, e venceu o Campeonato Metropolitano, contra o Palmeiras. As atividades foram retomadas nos anos 1980, após um período de transição no departamento. Em 1982 venceu o campeonato Paulista da Pimeira Dvisão e em 1983 campeão paulista da Divisão Principal.
Ainda na década de 1980, grandes jogadores de nível internacional atuaram pelo clube, como Gérson, Griça, Guy e o argentino Camissassa. Em 1985 o clube conquista mais um Paulista.
Em 1995, após interrupções, o clube voltou com parceria da empresa Multi Sports, bancando um elenco de estrelas, como Oscar Schmidt, Fernando Minucci e Fantinha, os armadores Júnior e o porto-riquenho James Carter, e os pivôs Edu, Joel e o norte-americano Richt Mclver, o treinador era o porto-riquenho Flor Melendez. O clube conquistou o Campeonato Nacional e no mesmo ano foi vice-campeão sul-americano. [161]
Títulos
Campeonato Sul-Americano Masculino: 1964 e 1969.
Campeonato Brasileiro Masculino: 1996.
Taça Brasil Masculina: 1965, 1966 e 1969.
Campeonato Paulista Masculino: 1936, 1947, 1951, 1952, 1954, 1955, 1956, 1964, 1965, 1966, 1968, 1969, 1983 e 1985


Thiago Pereira foi apresentado ao clube em 2010.
Natação
A natação do Corinthians teve início por volta de 1926, com os nados praticados no rio Tietê. Na 1960, uma época em que o futebol amargava um jejum de títulos importantes, a natação alcançava a maior quantidade de conquistas: três conquistas do Troféu Brasil de Natação e o hexacampeonato estadual.[162]
Títulos
Troféu Brasil de Natação: 1964, 1965 e 1966
Futsal
O Corinthians possui grande tradição no futsal paulista, tendo sido campeão estadual por sete vezes e metropolitano, em outras sete oportunidades. O time, que possui parcerias com Unip e São Caetano possui equipes masculina e feminina, Chamando São Caetano/Corinthians/Unip .[163]
Títulos
Taça Brasil de Clubes: 1974 e 2010
Campeonato Paulista: 1971, 1972, 1973, 1978, 1980, 1981, 1995 e 2009
Campeonato Metropolitano: 1973, 1974, 1980, 1982, 1983, 2004, 2006 e 2010
Handebol
Em 2003, o handebol foi iniciado no Corinthians, mas na época não havia espaço físico para a prática da modalidade, todas as estruturas estavam sendo utilizada por outras modalidades esportivas, e durante um ano e meio a equipe treinou todos os domingos das 16 as 18hs, horário que ninguem usava o ginásio. Após um trabalho a longe prazo, depois de disputar muitos torneios não oficiais, e ganhar todos, no final de 2004 foi instítuido o Departamento de Handebol feminino, e como consequencia a filiação em 2005 na Federação Paulista de Handebol. [164]
Títulos
Campeonato Paulista de Handebol Masculino: 1975, 1976, 1983 e 1984
Campeonato Paulista de Handebol Feminino: 1972, 1976 e 1977 e 1981
Bibliografia

Citadini, Roque. (2001) Neco, o primeiro ídolo. São Paulo. Editora Geração.
Edmar, J.. (2003) Corinthians, uma paixão em prosa e verso. São Paulo. Edição de Autor.
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Kfouri, Juca. (2002) Corinthians, paixão e glória. São Paulo. Editora DBA.
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Duarte, Marcelo. (2007) O dia em que me Tornei... Corintiano. São Paulo. Editora Panda Books.
Nalesso, Renato e Bosto, Fabricio. (2002) Eterno Xodó - A verdadeira história de Neto, um dos mais irreverentes e polêmicos ídolos do futebol brasileiro. Rio de Janeiro. Editora Grypus.
Pugliese, Osvaldo Pacoal. (1999) Sai da Rua, Roberto! A verdadeira história de um dos maiores jogadores de futebol do mundo. Rivellino. São Paulo. Editora Master Books.
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Arns, Paulo Evaristo. (2004) Corintianoo Graças a Deus. São Paulo. Editora Planeta do Brasil.
Lalau. (2010) Fiel - 100 anos. São Paulo. Editora Panda Books.
Ziraldo. (2009) Todo-Poderoso Timão em quadrinhos. São Paulo. Editora Globo.
Groisman, Serginho. (2008) Meu Pequeno Corintiano. Caxias do Sul Editora Belas-Letras
Ramos, Luís Carlos. (2001) Vicente Matheus: quem sai na chuva é para se queimar. São Paulo. Editora Brasil.
Unzelte, Celso Dario. (2000) Almanaque do Timão. São Paulo. Editora Abril.
Unzelte, Celso Dario. (2005) Almanaque do Corinthians. 2ª Edição. São Paulo. Editora Abril.
Referências

Obs.: o trecho seguinte está "compactado" de modo a despoluir visualmente o contexto da página toda.
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Ver também

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Notícias no Wikinotícias
Clubes brasileiros de futebol
Invasão corintiana
Finais do Campeonato Paulista de Futebol de 1977
Democracia Corintiana
Mundial de Clubes da FIFA 2000 - Final
Federação Paulista de Futebol
Campeonato Paulista de Futebol
Confederação Brasileira de Futebol
Ligações externas

Página oficial do Sport Club Corinthians Paulista
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Detalhes do Projeto do Estádio do Corinthians (em português)
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