terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Arsenal Football Club







História


[editar]Da fundação à Primeira Guerra Mundial
O Arsenal Football Club foi criado a partir da ideia de um grupo de trabalhadores da Woolwich Arsenal Armament Factory em 1886, que, por diversão, decidiram montar um time de futebol. O Clube a princípio não veio a chamar Arsenal, e sim Dial Square. A primeira partida foi realizada contra o Eastern Wanderers no dia 11 de dezembro de 1886, e o time recém criado venceu por 6 a 0, para a alegria dos trabalhadores da fábrica de armas. Pouco tempo depois o time mudou de nome e passou a se chamar Royal Arsenal, e continuou jogando campeonatos e copas amadoras até o ano de 1891, quando se profissionalizou. Então, em 1891, o time mudou de nome novamente, vindo a chamar Woolwich Arsenal, e conseguindo finalmente entrar para a segunda divisão inglesa, em 1893, alcançando a primeira divisão em 1904. O isolamento geográfico do bairro levou o time a atrair pouco público em comparação com outros clubes londrinos. Isso quase levou o time a falir, até que em 1910 Henry Norris assumiu o controle do Arsenal. Norris então procurou tirar o clube de Woolwich. Logo após ser vendido, em 1913, o time mudou-se para o bairro de Highbury e passou a chamar-se apenas Arsenal. Após o fim da Primeira Guerra Mundial, em 1919, continuou a ser disputada a primeira divisão do futebol inglês, onde permanece até hoje.
[editar]Chapman e os Gloriosos Anos 30
Hebert Chapman chegou ao Arsenal em 1925 e em 1930 guiou os Gunners ao seu primeiro troféu, vencendo o Huddersfield Town na final da FA Cup. Na temporada seguinte, o Arsenal seria campeão Inglês pela primeira vez. Entre 1933 e 1935, ganhou o tricampeonato da liga, feito que só havia sido feito por quatro clubes de ponta. Chapman veio a falecer no meio dos anos de glória do time e acabou se tornando uma lenda para o Arsenal. George Allison assumiu o comando até o final da década, ganhando mais uma FA Cup em 1936 e outro título em 1938. Durante este tempo, teve alguns dos melhores jogadores disponíveis na Inglaterra: Alex James, Ted Drake, David Jack, Eddie Hapgood e George Male apenas alguns dos nomes que jogaram em um dos maiores times da Football League.
[editar]Da pós guerra à primeira dobradinha
A Segunda Guerra Mundial interrompeu o Arsenal no trilhar de seu caminho de glórias. Mais tarde, Tom Whittaker tornou-se o técnico e conseguiu mais sucesso para o time. O Arsenal foi campeão em 1947/48 e em 1952/53. Vencedor da FA Cup em 1950. Os anos 60 passaram em branco com duas derrotas no final do Copa da Liga em 1968 e em 1969.
Em meados da década, Bertie Mee é nomeado novo técnico e na década seguinte conseguiu um dos marcos os mais significativos na história do Arsenal, conquistando o primeiro troféu Europeu em 1969/70, batendo o Anderlecht por 4 a 3 na soma de resultados dos dois jogos da final.
Na temporada seguinte, os Gunners contavam com jogadores como Charlie George, George Armstrong, Ray Kennedy e o capitão Frank McLintock e conquistaram a FA Cup vencendo as duas partidas contra o Liverpool, em White Hart Lane e na prorrogação em Wembley, onde ali voltaria por mais três vezes consecutivas, sob o comando de Terry Neill no final da década, vencendo a segunda delas (3x2 contra o Manchester United). O jogo ficou conhecido como "A final de Cinco Minutos". Os Gunners também chegaram à final da Recopa Europeia, em 1980, com Graham Rix, Frank Stapleton, Pat Rice, David O'Leary e Liam Brady, porém perderam nos pênaltis para o Valencia.
[editar]As Honras de George Graham
Em 1986, George Graham, membro do time vencedor de 1971, assumiu o lugar ocupado por Don Howe. Ele levou o time a conquistar o primeiro troféu da League Cup na temporada de 1986/87 , vencendo o Liverpool por 2 a 1 na final. Dois anos mais tarde, os Gunners venceriam a Liga, com o famoso gol no último minuto de Michael Thomas, alcançando o título com uma vitória de 2 a 0 em Anfield Road. Outro título veio em 1990/91, quando o time tinha o famoso quarteto defensivo (Dixon, Bould, Adams, Winterburn) que perdeu apenas um jogo na liga.
Em 1992/93, o Arsenal tornou-se o primeiro clube a ganhar ambas as Copas Inglesas na mesma temporada (FA Cup e Carling Cup), vencendo o Sheffield Wednesday nas duas ocasiões. Uma corrida suprema na Recopa Europeia, com uma vitória memorável sobre o Parma na final em Copenhagen, graças ao chute de Alan Smith. Os Gunners falharam em manter o título na temporada seguinte, perdendo 1995 para o Zaragoza, ao mesmo tempo em que George Graham saia do clube com seis troféus em apenas oito anos (dois títulos da Liga, uma Taça das Taças, uma FA Cup e duas Taças da Liga).
Foi sucedido por Bruce Rioch, que ficou no cargo por uma temporada.
[editar]O Arsenal na Europa
Nas competições europeias, o Arsenal sempre foi uma grande força, apesar de ter conquistado apenas uma Recopa Europeia. Nos anos 30, quando o time de Chapman marcou época, as competições europeias não existiam. O prestígio do time na Inglaterra era algo mitológico, e se existisse alguma competição Europeia naquele tempo, o Arsenal seria favorito ao título. No final da década de 1950, quando a UEFA criou as suas competições, o Arsenal estava longe dos títulos. Pouco tempo depois, em 1956, morrera o técnico que lhe dera o último troféu, em 1953, Tom Whittaker.
Em 1970, o Arsenal conquistou o seu primeiro título europeu: a antiga Taça das Cidades com Feira (atual Copa da UEFA), vencendo na final o Anderlecht, da Bélgica. Depois de perder por 3-1 em Bruxelas, o Arsenal sufocou os belgas em Highbury. Faltando apenas quinze minutos do final, dois gols em dois minutos, marcados por Radford e Sammels, deram o título à equipe inglesa que venceu por 3-0.
Em 1980, o Arsenal chegou à final da European Cup Winners' Cup, mais conhecida como Recopa Europeia, contra o Valencia, mas perdeu na disputa por pênaltis. Só em 1994 a competição viria a ser conquistada pelos Gunners, o segundo e último título europeu, com uma vitória sobre o Parma por 1-0, gol de Alan Smith, com um potente chute na entrada da área que garantiu a consagração europeia da era George Graham.
Em 2000, o time chegou na final da Taça UEFA, onde entrou após ser desclassificado na 1ª fase da Liga dos Campeões da UEFA, por Barcelona e Fiorentina, sendo derrotado peloGalatasaray. Houve empate por 0-0 no tempo regular de jogo, mas na disputa de pênaltis o clube de Istambul venceu por 4-1.
Em 2006, o Arsenal ficou muito próximo do título inédito da UEFA Champions League. Depois da expulsão de seu goleiro Jens Lehmann, logo no início do jogo, o Arsenal ficou completamente desestruturado e a equipe permaneceu com dez jogadores até ao final da partida. Mesmo assim, o Arsenal saiu em vantagem por 1-0, gol marcado por Sol Campbell após uma falta sofrida por Emmanuel Eboué e cobrada por Thierry Henry. Mas o time perdeu várias oportunidades claras de gol e acabou sofrendo o empate e em seguida, em uma jogada de sorte, sofreu a virada pelo time do Barcelona, em gol marcado pelo brasileiro Belletti.
[editar]O esquadrão imbatível


Nas ruas de Londres, jogadores e torcedores celebram o título de 2003-04.
No início do novo século, o Arsenal conquistou feitos quase impossíveis. Liderados pelo técnico francês Arsène Wenger, um time até então sem grandes nomes veio a ganhar duas dobradinhas dentro da Inglaterra. Na temporada 2001-02, o time conquistou a Premier League e a FA Cup repetindo o feito da temporada 1997-98.
Levando em consideração a dificuldade da Premier League, que é considerada por muitos a liga mais difícil do mundo, o Arsenal veio a ganhar o título sem perder uma partida sequer. Foi na temporada 2003-04, e os torcedores do Arsenal deliraram no último jogo da liga, e logo após o apito final, mais de 350 mil torcedores saíram às ruas de Londres para celebrar o título da equipe que estava fazendo história. Tal equipe que consagrou jogadores como Patrick Vieira, Sol Campbell, Gilberto Silva, Fredrik Ljungberg, Robert Pirès, Edu, Dennis Bergkamp e Thierry Henry. Foi uma celebração gigantesca que chamou a atenção de quase toda imprensa mundial. O time terminou a temporada invicto por 49 jogos, entre a Premier League e as demais competições europeias e nacionais. Até hoje, nenhum time inglês conseguiu tal feito. O Arsenal só veio a perder para o Manchester United na temporada seguinte, quebrando a invencibilidade histórica do time.
As duas dobradinhas e mais o título da FA Cup, em 2005, consagraram de vez o técnico Arsène Wenger como um dos maiores da atualidade e da historia do clube, e mostrou também ao mundo um dos maiores ídolos do Arsenal e um dos melhores atacantes que o mundo já viu, o também francês Thierry Henry.
[editar]O futebol jovem
O clube londrino é um dos mais vencedores do futebol mundial, porém o time adotou desde o início da gestão Wenger uma filosofia apelidada pela imprensa inglesa de young soccer (em português, futebol jovem). Isto é, o time não se preocupa em ocupar sua folha de pagamento com grandes astros do futebol que já têm uma carreira solidificada, como a maioria dos milionários clubes europeus, mas o principal objetivo do clube é contratar jogadores sem muita experiência e que demonstrem um talento destacável.
Este fato faz com que o time apresente um futebol de extremo talento, um toque de bola arrojado e muita agilidade e seu modelo de filosofia tem sido adotado por outros clubes, pois este método mostra-se eficiente tanto no meio econômico como dentro das quatro linhas. Os maiores expoentes dessa filosofia imposta ao clube por Arsène Wenger são jogadores como Cesc Fàbregas, Samir Nasri e até mesmo Thierry Henry e Robin van Persie, que chegou ao clube pouco depois de completar 22 anos de idade.
[editar]Principais clássicos



A foto oficial dos capitães Gilberto Silva e Ledley King antes de um clássico contra os Spurs em 2007.
[editar]Tottenham Hotspur
Ver artigo principal: Arsenal vs. Spurs
Vizinhos e rivais, é a grande rivalidade da cidade de Londres. A rivalidade começou quando o Arsenal se mudou do sul para o norte da cidade, passando a jogar no estádio de Highbury, próximo ao estádio do Tottenham Hotspur. O primeiro confronto entre as equipes aconteceu em 1887.
A rivalidade se intensificou ainda mais nas primeiras décadas do século seguinte, mais precisamente em 1919, logo após a Primeira Guerra Mundial, quando o Arsenal foi convidado para uma vaga na primeira divisão, ocupando exatamente a vaga que seria do Tottenham.
[editar]Manchester United
O United é um rival de muitas décadas, devido ao fato de ambos os clubes serem reconhecidos por suas vitoriosas e tradicionais história no futebol inglês. No período entre 1996 e 2004, a Premier League foi vencida pelo Arsenal ou pelo Manchester United, e a partir daí as equipes desenvolveram uma rivalidade ainda maior nesta competição e em outros campeonatos.
Contra os Red Devils, há vários confrontos marcados pela violência em campo, com dezenas de expulsões ao longo das partidas. Um ponto-chave desta rivalidade foi durante a temporada 2003-04 da Premier League. Nesta temporada, o Arsenal foi campeão com um espetacular recorde de invencibilidade, sem perder nenhum jogo durante todo o campeonato e, durante um dos jogos com o Manchester United, um empate em 0-0 no Old Trafford, num jogo chamado de "A Batalha de Old Trafford", o então capitão do Arsenal, Patrick Vieira, foi expulso no minuto 80, fato que culminou num grande tumulto na partida, e resultou em quatro cartões amarelos para cada lado.
No dia 27 de agosto de 2011 sofre a maior goleada imposta no clássico entre os times. Jogando em Old Trafford o Arsenal perde para o Manchester United por 8-2.
[editar]Chelsea
Outro rival local, mas esta rivalidade foi adquirida mais recentemente, na década de 2000, principalmente a partir do momento em que o Chelsea se tornou um dos times do chamado Big Four inglês, após a chegada do milionário Roman Abramovich.
Está diretamente ligada também à disputa de títulos e jogadores, como Ashley Cole, que saiu do Arsenal rumo ao Chelsea, transferência que causou uma grande polêmica na Inglaterra. Cole, que até então era ídolo nos Gunners, assinou contrato com os Blues em circunstâncias ásperas, e desde então passou a ser marcado como um dos jogadores mais odiados do Arsenal.
Os comentários de José Mourinho, por muitos anos técnico do Chelsea, que constantemente atacava Arsène Wenger em coletivas de imprensa e entrevistas em geral, também promoveram tal rivalidade.
No dia 29/10/11, o Arsenal aplica uma goleada histórica em cima do Chelsea, pelo placar de 5x3, em pleno Stamford Bridge em um partida que Robin van Persie estava inspirado e marcou 3 gols.
[editar]Estádios



O Arsenal Stadium (Highbury), casa do Arsenal entre 1913 e 2006.
[editar]Arsenal Stadium
Ver artigo principal: Arsenal Stadium
O Arsenal Stadium, também chamado de Highbury devido ao bairro no qual este se situa, foi o primeiro estádio de futebol do Arsenal. Localizado no norte da cidade de Londres, na Inglaterra. Foi inaugurado em 6 de setembro de 1913 e possuía capacidade para 38.419 espectadores.
O Arsenal deixou o Highbury em 2006 e transferiu-se para o Emirates Stadium. O estádio foi demolido e transformado em um conjunto de apartamentos, chamado de Highbury Square. Em homenagem ao antigo estádio, durante a temporada 2005-06, última temporada jogando no Highbury, o Arsenal usou como uniforme principal a cor de vinho frismoize. A cor de vinho foi escolhida por ter sido a usada no ano de inauguração do estádio, em 1913.


O Emirates Stadium, estádio do Arsenal desde 2006.
[editar]Emirates Stadium
Ver artigo principal: Emirates Stadium
O Emirates Stadium é o novo estádio de futebol do Arsenal, e começou a ser utilizado na temporada 2006-07. Fica localizado em Holloway, no bairro londrino de Islington, no norte da cidade.
O estádio foi inaugurado em 22 de Julho de 2006 e tem uma capacidade de 60.432 espectadores sentados, tornando-se o quinto maior estádio de futebol no Reino Unido, e o segundo maior estádio da Premier League, atrás apenas do Old Trafford. É também o terceiro maior estádio de Londres, depois de Wembley e Twickenham, que sedia partidas de rugby.
A primeira partida oficial do estádio ocorreu em 19 de agosto de 2006, no empate em 1-1 com o Aston Villa pela Premier League 2006-07. O primeiro gol foi marcado pelo zagueiro sueco Olof Mellberg.
[editar]Uniformes

[editar]Uniformes dos jogadores
1º Uniforme (2011-12) - Camisa vermelha, calção branco e meias vermelhas;
2º Uniforme (2011-12) - Camisa azul, calção e meias azuis.
3º Uniforme (2011-12) - Camisa amarela, calção vermelho e meias amarelas.



Primeiro uniforme



Segundo uniforme



Terceiro uniforme
[editar]Uniformes dos goleiros
Camisa azul-marinho, calção e meias azuis-marinho;
Camisa verde, calção e meias verdes;
Camisa cinza, calção e meias cinzas.



'



'



'
[editar]Uniformes de treino
Camisa vermelha, calção e meias vermelhas;
Camisa preta, calção e meias pretas;
Camisa branca, calção e meias brancas.



1



2



3
[editar]Uniformes anteriores
2010 - 2011



Primeiro



Segundo



Terceiro
2009 - 2010



Primeiro



Segundo



Terceiro
2008 - 2009



Primeiro



Segundo
2007 - 2008



Primeiro



Segundo



Terceiro
2006 - 2007



Primeiro



Segundo
2005 - 2006



Primeiro



Segundo
[editar]Elenco atual

Atualizado em 31 de agosto de 2011.[4]
: Capitão
: Jogador Lesionado
Goleiros
Nº Jogador
13 Wojciech Szczęsny
21 Łukasz Fabiański
24 Vito Mannone
Defensores
Nº Jogador Pos.
4 Per Mertesacker Z
5 Thomas Vermaelen ² Z
6 Laurent Koscielny Z
18 Sébastien Squillaci Z
20 Johan Djourou Z
3 Bacary Sagna LD
25 Carl Jenkinson LD
11 André Santos LE
28 Kieran Gibbs LE
Meio-campistas
Nº Jogador Pos.
2 Abou Diaby V
17 Alexandre Song V
19 Jack Wilshere V
26 Emmanuel Frimpong V
39 Francis Coquelin V
7 Tomáš Rosický M
8 Mikel Arteta M
14 Theo Walcott M
15 Alex Chamberlain M
16 Aaron Ramsey M
30 Yossi Benayoun M
31 Ryo Miyaichi M
Atacantes
Nº Jogador
9 Park Chu-Young
10 Robin van Persie
23 Andrey Arshavin
27 Gervinho
29 Marouane Chamakh
Comissão técnica
Nome Pos.
Arsène Wenger T
[editar]Jogadores emprestados
— Carlos Vela (emprestado a Real Sociedad até junho de 2012)[5]
— Denílson (emprestado ao São Paulo até junho de 2012)[6]
46 Henri Lansbury (emprestado ao West Ham até junho de 2012)
52 Nicklas Bendtner (emprestado ao Sunderland até junho de 2012)
— Wellington Silva (emprestado ao Levante até junho de 2012)
— Joel Campbell (emprestado ao Lorient até junho de 2012)
1 Manuel Almunia (emprestado ao West Ham até junho de 2012)
[editar]Notáveis jogadores

Alan Smith
Alf Baker
Ashley Cole
Bob McNab
Cliff Bastin
Cliff Holton
David Jack
David Seaman
Doug Lishman
Eddie Hapgood
George Armstrong
Graham Rix
Herbie Roberts
Ian Wright
Jack Kelsey
Jimmy Brain
Joe Hulme

Joe Shaw
John Lukic
John Radford
Kenny Sansom
Lee Dixon
Martin Keown
Nigel Winterburn
Paul Davis
Paul Merson
Percy Sands
Peter Simpson
Peter Storey
Ray Parlour
Sol Campbell
Steve Bould
Ted Drake
Tony Adams

Jens Lehmann
Tomáš Rosický
Alyaksandar Hleb
Edu
Gilberto Silva
Kolo Touré
Alex James
Billy Blyth
Frank McLintock
George Graham
Jimmy Logie
Roddy McEachrane
Cesc Fàbregas
Samir Nasri
Emmanuel Petit
Nicolas Anelka
Robert Pirès

Sylvain Wiltord
Thierry Henry
Frank Stapleton
Liam Brady
Pat Jennings
Pat Rice
Sammy Nelson
Nwankwo Kanu
Bob John
Jack Kelsey
Dennis Bergkamp
Marc Overmars
Robin van Persie
Fredrik Ljungberg
Emmanuel Adebayor
David O'Leary
Patrick Vieira
[editar]Estatísticas e recordes

[editar]Mais partidas
# País Nome Período Jogos
1 David O'Leary 1975–1993 722
2 Tony Adams 1983–2002 669
3 George Armstrong 1961–1977 621
4 Lee Dixon 1988–2002 619
5 Nigel Winterburn 1987–2000 584
5 David Seaman 1990–2003 584
7 Pat Rice 1964–1980 528
8 Peter Storey 1965–1977 501
9 John Radford 1964–1976 481
10 Peter Simpson 1964–1978 477
[editar]Maiores artilheiros
# País Nome Período Gols
1 Thierry Henry 1999–2007 226
2 Ian Wright 1991–1998 185
3 Cliff Bastin 1929–1947 178
4 John Radford 1964–1976 149
5 Ted Drake 1934–1945 139
5 Jimmy Brain 1923–1931 139
7 Doug Lishman 1948–1956 137
8 Joe Hulme 1926–1938 125
9 David Jack 1928–1934 124
10 Dennis Bergkamp 1995–2006 120
[editar]Treinadores

Abaixo está a lista de treinadores do Arsenal desde 1894.[7]
País Nome Período
Sam Hollis 1894–1897
Thomas Mitchell 1897–1898
George Elcoat 1898–1899
Harry Bradshaw 1899–1904
Phil Kelso 1904–1908
George Morrell 1908–1915
James McEwen[8] 1915–1919
Leslie Knighton 1919–1925
Herbert Chapman 1925–1934
Joe Shaw 1934
George Allison 1934–1947
Tom Whittaker 1947–1956
Jack Crayston 1956–1958
País Nome Período
George Swindin 1958–1962
Billy Wright 1962–1966
Bertie Mee 1966–1976
Terry Neill 1976–1983
Don Howe 1983–1986
Steve Burtenshaw 1986
George Graham 1986–1995
Stewart Houston 1995

Bruce Rioch[9] 1995–1996
Stewart Houston 1996
Pat Rice 1996
Arsène Wenger[10] 1996–
[editar]Capitães

Abaixo está a lista de capitães do Arsenal desde 1904.
País Nome Período
James Jackson 1904–1905
Terry Neil 1962–1967
Frank McLintock 1967–1973
Alan Ball 1973–1975
Eddie Kelly 1975–1976
Pat Rice 1976–1980
John Hollins 1980–1981
David O'Leary 1981–1983
País Nome Período
Graham Rix 1983–1986
Kenny Sansom 1986–1988
Tony Adams 1988–2002
Patrick Vieira 2002–2005
Thierry Henry 2005–2007
William Gallas 2007–2008
Cesc Fabregas 2008–2011
Robin van Persie 2011–
[editar]Títulos

[editar]Continentais
Taça das Cidades com Feiras: 1
(1969–70)
Recopa Europeia: 1
(1993–94)
[editar]Nacionais
Campeonato Inglês: 13
(1930–31, 1932–33, 1933–34, 1934–35, 1937–38, 1947–48, 1952–53, 1970–71, 1988–89, 1990–91, 1997–98, 2001–02 e 2003–04 )
Copa da Inglaterra: 10
(1929–30, 1935–36, 1949–50, 1970–71, 1978–79, 1992–93, 1997–98, 2001–02, 2002–03 e 2004–05)
Copa da Liga Inglesa: 2
(1986–87 e 1992–93)
Supercopa da Inglaterra: 12
(1930, 1931, 1933, 1934, 1938, 1948, 1953, 1991 (compartilhado), 1998, 1999, 2002 e 2004)
Campeão Invicto

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

SEPULTURA






História



Max Cavalera, hoje no Cavalera Conspiracy, foi um dos fundadores do Sepultura
[editar]Começo de carreira (1983-1991)
Foi em Belo Horizonte, no ano de 1983 que a história do Sepultura começou[5]. Mais precisamente quando os irmãos Cavalera Max e Igor decidiram chamar seus amigos de colégio Paulo Jr. e Jairo Guedez para montar uma banda[16]. Um ano depois, num festival de bandas em Belo Horizonte, a Cogumelo Records contrata a banda, após o dono da gravadora ter assistido ao show do Sepultura, e o grupo decide fazer um disco. O nome é Bestial Devastation, que foi gravado em apenas dois dias (dividido com a banda Overdose), mas só seria lançado em 1985. A banda, então, faz uma turnê brasileira para promover o primeiro álbum. Já em 1986, é gravado Morbid Visions, ainda pela Cogumelo Records e a banda sai em turnê novamente. Pouco depois, a gravadora relançaria Bestial Devastation e Morbid Visions em um só LP. Ainda no mesmo ano, o guitarrista Jairo sai da banda, e Andreas Kisser, que já havia feito algumas jams com o grupo, junta-se a eles. Ainda em 86, o Sepultura processou a gravadora Shark por ter lançado álbuns do Sepultura fora do Brasil.
No ano seguinte, depois de escrito o álbum, sai Schizophrenia, que foi o primeiro com Andreas na guitarra, e o último com a produção da gravadora Cogumelo. Foi com este álbum que a banda disparou, e vendeu cerca de 10 mil cópias nas primeiras semanas. A gravadora New Renaissance lançou o disco nos Estados Unidos. O furor provocado pelo Schizophrenia fez com que houvesse um lançamento pirata do disco por uma gravadora européia, que chegou à marca de 30 mil cópias vendidas, porém sem a banda poder usufruir dos direitos autorais. Em 1989, o Sepultura assinou com a Roadrunner Records, conseguindo um contrato de sete anos. Como era o que a banda precisava, lançaram o novo álbum pela nova gravadora, sendo o terceiro lançamento do grupo, Beneath the Remains. Este foi gravado em nove dias e produzido pelo produtor americano Scott Burns. Foi o álbum que provou que o Sepultura podia gerar vendas milionárias, e até hoje já vendeu mais de 800.000 cópias mundo afora.
Após o lançamento, o disco acabou sendo comparado com Reign in Blood, clássico do Slayer. E, pela primeira vez, o Sepultura sai em turnê fora do Brasil, tocando junto dos alemães do Sodom na Áustria, Estados Unidos e México. Essa turnê foi marcada pelos conflitos constantes entre os membros das duas bandas. Em 1990, a banda toca em vários shows, incluindo o Dynamo Open Air Festival, com cerca de 26 mil pagantes, e conhecem Gloria Bujnowski, empresária do Sacred Reich. O grupo decide tê-la também como empresária. Depois das apresentações, o Sepultura entra em estúdio para regravar "Troops of Doom", que a Roadrunner usaria para relançar o álbum Schizophrenia remixado. Ainda no mesmo ano, a Cogumelo relança Bestial Devastation com uma nova versão de "Troops of Doom".


Igor Cavalera, hoje no Cavalera Conspiracy, fundou com o irmão Max o Sepultura
[editar]Arise
Ver artigo principal: Arise
A banda chamou atenção por onde passou e seu nome despontou na mídia mundial. Nesta turnê encontraram uma de suas fontes de inspiração, Lemmy Kilmister e sua banda Motörhead, cruzaram o muro de Berlim ainda na época da guerra fria, e até conheceram o Metallica, uma banda muito forte na época. Foi gravado nesta época o primeiro videoclipe do Sepultura, "Inner Self", que tal qual "Mass Hypnosis" e "Beneath the Remains", tornou-se um clássico da banda. Em 1991, o Sepultura toca no Rock in Rio II, para 50 mil pessoas. Dois meses depois, a atual gravadora da banda lança Arise, que vende cerca de 160 mil cópias nas 8 primeiras semanas. Como seu antecessor, também foi produzido por Scott Burns. É considerado pela maioria dos fãs de longa data o melhor álbum do grupo.
No mesmo ano, são lançados alguns singles, como "Arise", "Under Siege (Regnum Irae)" e "Dead Embryonic Cells". Logo após a apresentação no Rio a banda promoveu um show gratuito em São Paulo na praça Charles Müller, em frente ao Estádio do Pacaembu, o show contou com aproximadamente 40 mil pessoas. Mas algumas pessoas confundiram o espírito de confraternização dos fãs, e um rapaz foi assassinado. Esta fatalidade criou um falso mito sobre o público da banda, que repercutiu por muitos anos negativamente fazendo com que muitos produtores de shows brasileiros temessem marcar shows com o grupo.
[editar]Repercussão no exterior
No exterior, por sua vez, a turnê do Arise foi longa e passou por lugares inéditos como Grécia e Japão. Na Austrália foi lançado o primeiro EP oficial da banda, o Third World Posse. Na Holanda estrearam em um festival internacional de grande repercussão, o "Dynamo Open Air", para mais de 30 mil pessoas. E atraíram mais de 100 mil pessoas nas duas apresentações feitas em estádios quando estiveram na Indonésia. Lá também foram premiados com fitas cassetes de ouro pelas boas vendas.
Gravaram os clipes de "Arise" e "Dead Embryonic Cells", e lançaram seu primeiro home-vídeo, "Under Siege", que foi gravado em Barcelona, Espanha. Com todos estes acontecimentos ligados ao disco Arise, o Sepultura firmou seu nome mundo a fora. Em 1992 Third World Posse é lançado. O álbum tem três músicas ao vivo tiradas do vídeo Under Siege (Live in Barcelona), além de "Drug Me" de Jello Biafra e "Dead Embryonic Cells", do disco Arise. Ainda em 1992, acontece o casamento de Max com a empresária Glória.
A essa altura, o Sepultura já era considerado uma das melhores bandas de Thrash Metal do mundo. Em 1993, o Sepultura lança o disco Chaos A.D., que já possuía influências tribais e já não tinha toda a violência de Arise, e menos ainda dos primeiros álbuns da banda. Ainda assim, percebia-se que a banda ainda se preocupava com a situação geopolítica mundial, pois pérolas como "Refuse/Resist" e "Territory" estão incrustadas neste álbum, além de "Manifest", que denunciava o massacre da penintenciária do Carandiru, onde 111 detentos foram mortos. Mesmo não sendo tão violento quanto os antecessores, Chaos A.D. foi um sucesso, e até hoje, já vendeu mais de 1 milhão de cópias mundo afora.


Show do Sepultura no festival Metalmania 2007.
O Sepultura optou por um lado musical nunca antes explorado, misturando seu som brutal com elementos de música popular, e com isto definiram a linha musical de vanguarda que se tornou sua marca registrada. O lançamento de Chaos A.D. aconteceu em um castelo medieval na Inglaterra e com a presença de boa parte da imprensa mundial. Nesta turnê a banda foi até Israel gravar o clipe da música "Territory", também lançada como single. Este vídeo foi eleito o melhor videoclipe do ano pela MTV Brasil, que levou a banda á Los Angeles para receber o astronauta de prata. Outros clipes/singles tirados deste álbum foram "Refuse/Resist" e "Slave New World", e o home-vídeo "Third World Chaos". Este álbum que inclui um cover da canção "The Hunt", do New Model Army. "Biotech Is Godzilla" foi escrita por Jello Biafra, além de uma faixa especial, onde os integrantes se acabam de rir e gritar, e mais uma versão de "Polícia", dos Titãs, disponível apenas na versão brasileira do álbum. O single "Territory" também é lançado nesse mesmo ano. Ainda em 1993 nasce o primeiro filho de Glória e Max: Zyon.
Nesta turnê o Sepultura foi a primeira banda de metal da América Latina a se apresentar no tradicional festival Monsters of Rock, no Donington Park, Inglaterra, na frente de 50 mil pessoas, quantidade equalitária ao Rock in Rio II, onde o Sepultura também foi atração. E também a primeira banda do Brasil a tocar na Rússia. De volta ao Brasil, a banda foi convidada a tocar no festival Hollywood Rock só após um abaixo-assinado feito pelo fã clube oficial brasileiro. Isso devido ao boicote por parte dos organizadores do evento, amedrontados com o incidente em São Paulo anos atrás. Em 1994, o EP Refuse/Resist é lançado. O álbum é uma espécie de coletânea com músicas ao vivo, de estúdio, "Drug Me" (de Jello Biafra) e ainda uma música de nome "Inhuman Nature", da banda Final Conflict. O single "Slave New World" é lançado.
Em 1994, Andreas se casa com Patrícia, e a banda começa a compor material para novo álbum e single. No ano seguinte, o segundo vídeo do Sepultura, o Third World Chaos é lançado, contendo alguns clipes da banda, trechos de entrevistas com a MTV brasileira, americana, européia e japonesa. O vídeo contém um trecho de entrevista em que o entrevistador é Bruce Dickinson, quando ele tinha o seu programa de entrevistas na rede inglesa de televisão. Ainda em 1995, nasce Giulia Kisser, a primeira filha de Patrícia e Andreas; Igor se casa com Monika, e Igor Amadeus, segundo filho de Glória e Max, nasce. Em 1996, o compacto Roots Bloody Roots é lançado, contendo quatro faixas, "Roots Bloody Roots", "Procreation of the Wicked" (um cover da banda black metal Celtic Frost), "Refuse/Resist" e "Territory" (ambas gravadas ao vivo em Minneapolis, Estados Unidos). Outros singles foram lançados, "Ratamahatta" e "Attitude".
[editar]O álbum Roots (1996)
Ver artigo principal: Roots
Mais tarde, no mesmo ano, sai Roots, um dos álbuns mais aguardados do ano. O disco mostrou um lado mais experimental da banda, com uma participação de Carlinhos Brown na canção Ratamahatta, e presença ao longo do disco de percussão, berimbau e várias batidas tribais. O disco contém ainda duas músicas gravadas conjuntamente com os índios xavantes Jasco e Itsari, no Mato Grosso. A música "Itsari" foi gravada na Aldeia Pimentel Barbosa no ano de 1995, ás margens do Rio das Mortes no estado de Mato Grosso. Já o restante do álbum foram feitas em Malibu no estúdio Índigo Ranch, dotado de instrumentos de idade avançada, e fazendo da gravação a mais crua possível. Os clipes/singles foram "Roots Bloody Roots" gravado na cidade de Salvador, "Attitude" que teve fotos de tatuagens de fanáticos pelo Sepultura como capa, e contou com a participação especial da família Gracie no videoclipe. "Ratamahatta" foi um clipe diferente de todos os anteriores do Sepultura, feito todo em animação gráfica computadorizada.


Andreas Kisser durante o festival Metalmania 2007.
A versão brasileira tem também "Procreation of the Wicked" do Celtic Frost e "Symptom of the Universe" do Black Sabbath, além de "Lookaway", escrita por Jonathan Davis da banda Korn.
Em meados de 1996, a banda fica sabendo do assassinato de Dana Wells, filho de Gloria Cavalera. Max e Gloria vão para os Estados Unidos e o Sepultura toca em trio no Donnington 1996, com Andreas nos vocais. O grupo termina a turnê tocando no Ozzfest, após cancelar três semanas de shows dos Estados Unidos. De acordo com a seleção de Spence D. e Ed Thompson, do site IGN Music, o disco Roots[17], lançado pelo Sepultura em 1996, está na posição 23 dos 25 discos considerados os mais influentes do heavy metal. Encabeçando a lista está Master of Puppets, lançado pelo Metallica em 1986. Ainda foi lançado o disco duplo The Roots of Sepultura, no qual um dos discos conta boa parte da história musical da banda, e o segundo é o álbum Roots.
[editar]Saída de Max Cavalera
Finalmente, em dezembro de 1996, chega a notícia que mudaria completamente o rumo da banda: Max Cavalera deixaria a banda. Aconteceu quando os outros três integrantes, em reunião, decidem demitir Gloria Cavalera do posto de empresária da banda, alegando que esta dava apenas espaço para seu marido, Max, ao contrário de antigamente: quando o Sepultura aparecia, todos os quatro integrantes estavam na foto, e não apenas Max. Com a esposa fora da banda, Max se sente traído e resolve separar seu caminho do caminho do resto da banda.
A discussão é imensa. Andreas, Igor e Paulo tinham a convicção de que a empresária já não estava mais os representando do jeito que deveria e comunicaram sua decisão de não renovar seu contrato de trabalho. Havia a opção de que ela continuar a cuidar dos interesses de Max. Ele não aceitou a decisão dos companheiros e abandonou o Sepultura, achando estar sendo injustiçado. A partir de então as incertezas caíram sobre o Sepultura e o futuro era incerto.
Com o tempo a banda acostumou-se á nova situação imposta, e que não poderia parar o trabalho de uma vida toda dessa forma. E assim que puderam começaram a escrever seu próximo álbum, como um trio. Max formou sua própria banda, Soulfly. "Durante este um ano e meio, pensamos em tudo", diz Andreas. "De fato, pensamos em dizer se foda a todo mundo, se foda a música, se fodam as bandas, a porra toda. Mas não tomamos nenhuma decisão durante o período mais turbulento, porque essas decisões geralmente se mostram erradas, mais tarde. Fizemos as coisas calmamente, e levamos o tempo necessário para pensar a respeito da situação toda".
Ainda nesse ano, nasce a primeira filha de Igor e Monika, Joanna. Em 1997, sai outra coletânea, Blood-Rooted. A Roadrunner lança também uma coleção de músicas do Sepultura, com versões alternativas e demos, o B-Sides, além de relançar todos os discos do Sepultura até Arise, com os nomes de Gold CD re-issue, remasterizados e com faixas bônus. Sai ainda o vídeo We Who Are Not as Others.
[editar]A volta do Sepultura
Igor, Paulo e Andreas passaram a escrever de uma nova forma. Agora o baixo ganhou uma importância ainda maior, como base das músicas. Andreas assumiu os vocais, mas nunca havia cantado antes e não se sentiu á vontade no posto. Decidiram encontrar um novo vocalista para o Sepultura. As fitas de demonstração chegaram em grande quantidade aos escritórios da RoadRunner, e fizeram assim um processo de seleção. Um pequeno grupo de finalistas foi selecionado, e os candidatos receberam uma fita com músicas nas quais deveriam trabalhar, inclusive escrevendo letras, antes de encontrarem a banda para os testes.


Derrick Green no Metalmania 2007.
Os testes finais aconteceram no Brasil, também foi levado em conta a integração e a afeição entre o grupo. Desde o começo da procura, a voz e a aparência de Derrick Green impressionou. Quando ele esteve no Brasil para os testes sentiu-se em casa, virou palmeirense, e se entendeu extremamente bem com a banda. A maior parte das músicas já estava pronta, esperando a gravação dos vocais, e a banda estava sob pressão para lançar o disco.
Então, em 1998, o Sepultura volta com um novo single, "Against", do álbum de mesmo nome Against, mostrando todo o poder do novo vocalista Derrick Leon Green, apelidado de Predador. O single foi produzido por Howard Benson e mixado por Bill Kennedy. "Não sabíamos nem se devíamos usar o nome Sepultura, diz Igor Cavalera a respeito da evolução da banda. Decidimos que escreveríamos algumas músicas primeiro, e se não soasse como Sepultura, então pararíamos de usar o nome na mesma hora. Mas logo que tinhamos as músicas, vimos que tinhamos razão para manter o nome. E quanto mais tocamos, mais confortáveis nos sentimos. O único apoio que tivemos durante todo o tempo foi tocar música. Várias pessoas pensavam que o Sepultura era apenas Max, e que nós éramos apenas músicos por detrás dele", diz Andreas. "Mas o Sepultura sempre foi todo mundo junto, e com a contribuição de todos para as idéias. Temos a mesma atitude, a mesma música, a mesma mensagem. A única coisa diferente é que Derrick está aqui, agora."
Em maio, o Sepultura viajava para o Japão para gravar, junto com a banda de percussão japonesa Kodō, a música "Kamaitachi", uma das faixas do novo álbum. Já em abril, começa a gravação das músicas restantes, já com a participação de Derrick. Em agosto, o Sepultura toca no show Barulho Contra a Fome, que serviu para angariar fundos e comida para os pobres, e o segundo single da banda, "Choke", é agendado para ser lançado em novembro. Sobrevivendo ao período mais difícil de suas carreiras, o Sepultura retoma suas atividades e volta com seu novo álbum, Nation, que falará por eles. "É uma boa hora pra voltar à idéia do que o Sepultura é!", conclui Igor. "Não é apenas eu, ou Andreas, ou Paulo, ou o Derrick, é a química de quatro pessoas tocando juntas."
[editar]Dante XXI
Ver artigo principal: Dante XXI
O décimo álbum de estúdio do Sepultura, Dante XXI, foi lançado em 2006, baseado no livro "A Divina Comédia" de Dante Alighieri. A odisséia pelo inferno, purgatório e paraíso à qual se lançou o personagem Dante narrada no livro é refeita musicalmente pelo som pesado da banda, sendo lançado pela gravadora SPV Records. Dentro da discografia da banda, Dante XXI figura como seu terceiro álbum temático. Eles já haviam feito algo do gênero em Roots de 1996, inspirados pela cultura brasileira e africana, e depois em Nation de 2001, em que flertavam com uma nação utópica. Para o guitarrista Andreas Kisser, a escolha de um caminho para o disco acaba sendo necessária. "Você chega a um ponto de escrever por escrever, fica sem sentido", diz.


Paulo Jr. durante o festival Metalmania 2007.
A solução do tema partiu do vocalista Derrick Green, que puxou pela memória o estudo de A Divina Comédia nos tempos do colégio. Idéia acatada, todos se voltaram à obra, principalmente Kisser, que se aprofundou no assunto. Envolvidos em trilhas para cinema há tempos, tanto Kisser quanto o restante do Sepultura transferiram um pouco dessa experiência para o novo trabalho. "A idéia era fazer a trilha para o livro", conceitua o baixista Paulo Xisto. Chamaram André Moraes, no qual já era recorrente nessas trilhas, para se encarregar da orquestração do álbum, cuidando dos arranjos mais elaborados, que requereram instrumentos nada usuais na sonoridade crua da banda, como celo e piano, estes utilizados para dar diferenciação às passagens do purgatório e do paraíso. "A sonoridade da parte do Inferno foi mais familiar, usamos elementos da banda, como bateria, baixo, guitarra", explica Kisser.
O baterista Igor Cavalera aparece nos créditos, mas decidiu abandonar a banda antes do início da turnê. Em seu lugar, entrou Jean Dolabella. Segundo Kisser, a saída de Igor não foi tão traumática quanto a de Max, porque ele já vinha dividindo com os demais seu desejo de sair do Sepultura. "A gente estava esperando isso acontecer. Ele não estava demonstrando interesse em se dedicar à turnê", completa Xisto.
Com esse álbum a banda fez uma turnê mundial por onde tocou pela primeira vez na Índia[18]. Esta turnê da banda, feita para a divulgação do álbum Dante XXI, passou por diversos países na Europa, América do Norte e América Latina, totalizando mais de 100 shows. Em 2007 o grupo foi atração em alguns festivais no Brasil, como Abril Pro Rock, em Recife, e Porão do Rock, em Brasília.
[editar]A-Lex
Ver artigo principal: A-Lex
Andreas disse em 2007 que a banda já estava planejando um novo álbum de estúdio para ser lançado em 2009, sendo o primeiro sem Igor Cavalera.[19] Como afirmou na sua página no MySpace, este seria um outro conceito de álbum, intitulado A-Lex, baseado na obra "A Laranja Mecânica". O álbum foi gravado nos Estúdios Trama em São Paulo, com o produtor Stanley Soares.
A banda foi um dos convidados de destaque do Grammy Latino de 2008 em 13 de novembro. Eles cantaram um cover de "Garota de Ipanema" e uma nova canção chamada "We've Lost You" de seu álbum A-Lex.[20]


Sepultura se apresentando no Metal Wacken 2011. Da direita para esquerda: Paulo Xisto, Jean Dolabella, Derrick Green e Andreas Kisser.

[editar]Kairos
Ver artigo principal: Kairos
Kairos é o 13º álbum do Sepultura. Foi produzido pela Nuclear Blast e pelo guitarrista Roy Z. Kairos possui um som mais pesado que seus antecessores e foi muito bem recebido pela crítica espeecializada. Chegou a ficar no top 100 de álguns países europeus, e vendeu mais de aproximadamente 2600 cópias nos EUA nas primeiras semanas de lançamento. O grupo francês Les Tambours du Bronx participou do álbum, na faixa "Structure Violence (Azzes)".
[editar]Integrantes

[editar]Atuais
[editar]Derrick Green
Ver artigo principal: Derrick Green
Vocalista, nascido em Cleveland, no estado de Ohio, Derrick Green[21] canta desde os 16 anos, quando entrou na banda hardcore Outface. Ele e o guitarrista se mudaram para Nova York após seis anos juntos para formar a Overfiend. Quando o Sepultura anunciou que estavam procurando por um novo vocal, um dos produtores da Roadrunner enviou-lhes uma demo do Overfiend e pediu para darem uma olhada. "Nós enviamos pra ele uma fita de Choke e pedimos para colocar vocal nela, relembra Andreas. Nós gostamos pra caralho, então o convidamos para vir ao Brasil, porque ficaríamos aqui até o fim do ano passado. Então nos juntamos, e na mesma hora, sacamos que ele era o cara. Não apenas por causa das habilidades do Derrick, mas porque ele é como nós. Ele realmente acredita nas mesmas coisas, tem o clima certo, além do quê ele adora futebol." Os outros membros do Sepultura aceitaram-no na banda, que apesar da adição desse elemento estrangeiro continua sendo totalmente brasileira. Derrick fala português fluentemente.
[editar]Andreas Kisser
Ver artigo principal: Andreas Kisser
Guitarrista, Andreas Rudolf Kisser[22] é um paulista de São Bernardo do Campo. Casado com Patricia Perissinotto Kisser e três filhos: Giulia Kisser (1995), Yohan Kisser (1997) e Enzo Kisser (2005). Se interessou por música aos 10 anos, escutando os discos da mãe e do pai, como Beatles, Roberto Carlos e basicamente sertanejos como Tonico e Tinoco por parte de seu pai. Com o violão da avó, aprendeu os acordes principais através da MPB. Pela influência de um amigo mais velho, conheceu o Queen e o Kiss, o que revolucionou toda a sua maneira de encarar a música. Comprou sua primeira guitarra (Giannini- Supesonic) e um pedal de distorção. No começo de 1987, entrou para o Sepultura, se mudando para Belo Horizonte e começando uma carreira única na história da música brasileira. Junto com Max Cavalera, Igor Cavalera e Paulo Jr., viajaram pelos quatro cantos do mundo, divulgando um pouco mais a cultura brasileira através da música pesada. Andreas continua com o Sepultura, agora com Derrick Green nos vocais e também se lançou no mundo do cinema fazendo duas trilhas sonoras. Recentemente foi chamado para tocar com o Anthrax em alguns concertos, pois seu guitarrista Scott Ian estava com problemas de saúde e não pode se apresentar.
[editar]Paulo Jr.
Ver artigo principal: Paulo Jr.
Baixista, Paulo Xisto Pinto Junior[23] nasceu em Belo Horizonte. Paulo Jr., como ficou conhecido, passou a se interessar pelo baixo logo cedo. Com apenas 15 anos acabou ingressando na sua primeira e atual banda, o Sepultura. Na época ele era amigo dos irmãos Max e Igor Cavalera que haviam criado a banda como uma brincadeira. Além deles a banda ainda contava com Jairo Guedez na guitarra. Segundo Paulo, o melhor show em que participou foi o primeiro fora do Brasil, outro foi em 1992 com o Black Sabbath na re-união da banda, o Rock in Rio, o Hollywood Rock. Com o Sepultura, Paulo gravou onze álbuns.
[editar]Jean Dolabella
Ver artigo principal: Jean Dolabella
Baterista, Jean Dolabella[24] nascido em Uberaba-MG, toca desde os 10 anos de idade, hoje integrante da banda Sepultura. Jean conheceu os demais integrantes quando estavam em turnê nos Estados Unidos e ele morando em Los Angeles. Quando voltou para o Brasil, Andreas ligou para ele, e com a saída de Igor da banda, o convidou para ir a São Paulo para experimentar tocar com eles. Em Minas, já tocou com Sônia Andrade, Sem Misericórdis, Berimbrown, Tianastácia e outros. Com o Udora (ex-Diesel), tocou no palco principal do Rock in Rio III e fez turnê por todo o país, se destacando na cena independente brasileira. Em Los Angeles, ainda com o Udora, trabalhou com os produtores Matt Wallace (Faith No More e Maroon 5) e Thom Russo (Audioslave, System of a Down e Michael Jackson) e participou da US Tour com Jerry Cantrell (Alice in Chains).
Paralelamente ao trabalho com o Udora, Jean deu sequência à sua formação e profissionalização. Graduou-se na Los Angeles Music Academy, onde estudou com Michael Shapiro, Ralph Humphrey, Joe Porcaro, Dave Beyer e outros nomes de Los Angeles. Tocou com Nayzeth (México) e Kátia Moraes (Brasil) e gravou com vários artistas, dentre eles Kile Riabko (Columbia), em disco produzido por Matt Wallace, no qual participa também Greg Bissonette e Michael Bland do Prince. Jean é casado com sua esposa Fernanda e tem uma filha chamada Amanda.
[editar]Antigos
Wagner Lamounier - (vocal 1984-1985)
Jairo Guedez - (guitarra 1984-1986)
Max Cavalera - (somente guitarra 1984-1985, vocal e guitarra 1985-1997)
Igor Cavalera - (bateria 1984-2006)
Integrantes da banda ao longo do tempo

[editar]Discografia

Ver página anexa: Discografia de Sepultura
[editar]Álbuns, EPs, singles
Bestial Devastation (Split LP com Overdose, 1985)
Morbid Visions (Álbum, 1986) [25]
Schizophrenia (Álbum, 1987) [26]
Beneath the Remains (Álbum, 1989) [27]
Arise (Álbum, 1991) [28]
Arise (Single, 1991)
Dead Embryonic Cells (Single, 1991)
Under Siege (Regnum Irae) (Single, 1991)
Third World Posse (EP lançado apenas na Austrália, 1992)
Chaos A.D. (Álbum, 1993) [29]
Territory (Single, 1993)
Refuse/Resist (Single, 1994)
Slave New World (Single, 1994)
Roots (Álbum, 1996) [30]
The Roots of Sepultura (EP duplo, CD 1: 'Roots' / CD 2: Faixas raras, 1996)
Ratamahatta (Single, 1996)
Attitude (Single, 1996)
Roots Bloody Roots (Single, 1996)
Blood-Rooted (EP, 1997)
B-Sides (EP, 1997)
Against (Álbum, 1998) [31]
Choke (Single, 1998)
Tribus (Single, 1999)
Against (Single, 1999)
Nation (Álbum, 2001) [32]
Under a Pale Grey Sky (Ao Vivo, 2002) (O Sepultura não considera esse álbum um lançamento oficial)
Revolusongs (EP, 2002)
Roorback (Álbum, 2003) [33]
Live in São Paulo (Ao Vivo, 2005)
Dante XXI (Álbum, 2006) [34]
The Best of Sepultura (Coletânea, 2006) (O Sepultura não considera esse álbum um lançamento oficial)
A-Lex (Álbum, 2009) [35]
Kairos (Álbum, 2011)
[editar]Parcerias

A banda Overdose, que dividiu com o Sepultura um LP, no seu primeiro lançamento, Bestial Devastation.
Kelly Shaefer, da banda Atheist, John Tardy, da banda Obituary, Scott Latour e Francis Howard, da banda Incubus, fazem backing vocal na música Stronger Than Hate, do álbum Beneath the Remains. Kelly Shaefer também escreveu a letra dessa música.
A banda Titãs, na música Polícia, ao vivo no Hollywood Rock em 1994.
Mike Patton, vocalista da banda Faith No More, e Jonathan Davis, vocalista do Korn, na música Lookaway, do álbum Roots.
Carlinhos Brown, com vocal e percussão em diversas músicas do álbum Roots.
A tribo dos índios Xavantes, nas músicas Jasco e Itsári, do álbum Roots.
Jason Newsted, ex-baixista do Metallica, com letra e música em Hatred Aside, do álbum Against.
João Gordo, vocalista do Ratos de Porão, na música Reza, do álbum Against.
Dr.Israel na música "Tribe to a Nation", do álbum Nation.
Jello Biafra, ex-vocalista do Dead Kennedys, na música Politricks, do álbum Nation.
Jamey Jasta, vocalista do Hatebreed, na música Human Cause, do álbum Nation.
O rapper Sabotage na música Black Steel in the Hour of Chaos (cover do Public Enemy), no EP Revolusongs.
Jairo Guedez, ex-guitarrista da banda, nas músicas Troops of Doom e Necromancer, do CD/DVD ao vivo Live in São Paulo.
Alex Camargo, vocalista do Krisiun, na música Necromancer, do CD/DVD Live in São Paulo.
O rapper BNegão, na música Black Steel in the Hour of Chaos (cover do Public Enemy), do CD/DVD Live in São Paulo.
O Rappa, na música Ninguém Regula a América do disco Instinto Coletivo da mesma banda.
O cantor Zé Ramalho, na música A Dança das Borboletas, para a trilha sonora do filme Lisbela e o Prisioneiro. Também foi relacionada para este filme a música O Matador, ambas as canções são inéditas.
David Silveria, baterista da banda Korn na música Ratamahatta.
O grupo francês Tambours du Bronx, na faixa Structure Violence (Azzes), do álbum Kairos.
[editar]Referências

Anonymous (Maio 2003). Beneath the Remains. In: A Megaton Hit Parade: The All-Time Thrash Top 20. Terrorizer #109, page 35.
Barcinski, André & Gomes, Silvio (1999). Sepultura: Toda a História. São Paulo: Ed. 34. ISBN 85-7326-156-0
Harris, Keith (2000). Roots?: The Relationship between the Global and the Local within the Extreme Metal Scene. Popular Music, 19(1): 13-30.
Hinchliffe, James (Dezembro 2006). Beneath the Remains. In: Death Metal|The DM Top 40. Terrorizer #151, page 54.
Kafka, Alessandra Sanches (2002). "Roots: as raízes do Sepultura ou A Crítica do Barulho - Notas sobre o heavy metal e a pós-modernidade na canção 'Ratamahatta'". São Paulo: PUCSP. Trabalho apresentado como exigência parcial para a conclusão do curso de especialização em Jornalismo Cultural.
Lemos, Anamaria (Setembro 1993). "Caos Desencanado". Bizz #98, pages 40–45.
Schwarz, Paul (Fevereiro 2005). Morbid Visions. In: The First Wave. Terrorizer #128, page 42.
Sepultura (1996). Roots. [CD]. New York, NY: Roadrunner Records. The 25th Anniversary Series (2-CD Reissue, 2005).

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Cirque du Soleil






História da Companhia

Objetivando a carreira de artista performático, o fundador do Cirque du Soleil, Guy Laliberté, iniciou uma turnê pela Europa como músico e artista de rua. Quando retornou ao Canadá, em 1979, aprendeu a arte de cuspir fogo. Ficou empregado por apenas três dias em um projeto de construção de uma hidroelétrica, e manteve-se com seu seguro desemprego. Ajudou a organizar, então, um bazar de verão, juntamente com seus amigos Daniel Gauthier e Gilles Ste-Croix. Gauthier e Ste-Croix estavam, na ocasião, coordenando um albergue de artistas performáticos, denominado Le Balcon Vert. Em 1979, Ste-Croix decidiu realizar uma turnê com seu grupo. Apesar do talento dos artistas, a trupe não tinha fundos para tornar o projeto uma realidade. O grupo decidiu convencer o governo de Quebec a financiar o projeto. Os três criaram então o Les Échassiers de Baie-Saint-Paul. Empregando diversos artistas, o Les Échassiers fez uma excursão por Quebec durante o verão de 1980.

Apesar de bem recebido pelo público em geral, Les Échassiers foi um fracasso. No outono de 1981, os fundadores da trupe conseguiram melhores resultados, o que inspirou Laliberté e Ste-Croix a organizarem uma feira em Baie-Saint-Paul. Esse festival, denominado La Fête Foraine, ofereceu oficinas para ensinar a arte circense ao público. De modo curioso, os próprios habitantes barraram o festival. Em 1983, o governo de Quebec fez uma doação de US$ 1,5 milhão para que o grupo organizasse uma produção no ano seguinte como parte das comemorações do 450º aniversário de Quebec. Laliberté denominou a sua criação de Le Grand Tour du Cirque du Soleil.
[editar] Le Grand Tour du Cirque du Soleil

O grupo apresentou em onze cidades de Quebec, durante treze semanas, simultaneamente ao 3º La Fête Foraine. A primeira apresentação ocorreu mediante inúmeras dificuldades. Utilizando uma tenda emprestada, Laliberté teve que lidar com a insatisfação dos artistas europeus pela inexperiência do circo de Quebec. No entanto, os problemas foram resolvidos e o Le Grand Tour du Cirque du Soleil foi um sucesso. Com apenas US$ 60.000 no banco, Laliberté pediu ajuda ao governo canadense para fornecer fundos para um segundo ano de apresentação. Porém, o governo da província de Quebec estava resistente. Com a intervenção do premier de Quebec, René Lévesque, o governo de Quebec cedeu ao pedido.
[editar] La magie continue
Estrela do Cirque du Soleil na Calçada da Fama do Canadá. [1]

Após conseguir fundos com o governo canadense para um segundo ano de apresentação, Laliberté deu passos para renovar o Cirque. Para tanto, ele contou com a ajuda de Guy Caron, do National Circus School, como diretor artístico do Cirque du Soleil. Ambos queriam uma música forte e emocionante do início ao fim do espetáculo, além de contar com o método do Circo de Moscou de contar uma história durante as apresentações. A ausência do picadeiro e do uso dos animais nas apresentações, tem como objetivo, na concepção dos seus criadores, trazer o espectador mais próximo da performance.

Para auxiliá-los na criação do próximo espetáculo, Laliberté e Caron contrataram Franco Dragone, outro instrutor do National Circus School, que estava trabalhando na Bélgica. Quando entrou na trupe, no ano de 1985, Dragone trouxe um pouco da sua experiência com a comédia Dell'arte. Daí em diante, Dragone dirigiu todos os espetáculos do Cirque, exceto o Dralion, dirigido por Guy Caron.

Em 1986, a companhia passou por sérios problemas financeiros. Em Toronto, o grupo apresentou para apenas 25% da capacidade total de espectadores depois de já não possuirem verbas para manter adequadamente os shows. Gilles Ste-Croix, vestido em uma fantasia de macaco, caminhou pelas ruas de Toronto como forma de divulgar os trabalhos do circo. Uma parada na cidade de Niagara Falls, em Ontário, tornou-se igualmente problemática, deixando o Cirque com US$ 750.000 de débito.

Diversos fatores impediram a falência do circo nesse ano. O grupo Desjardins, instituição financeira sem fins lucrativos, ou espécie de Cooperativa de Crédito financiou o Cirque du Soleil na ocasião, cobriu US$ 200.000 em cheques. O financista Daniel Lamarre, que trabalhou para uma das maiores firmas de relação pública de Quebec, representou a firma gratuitamente. Além disso, o governo de Quebec garantiu à Laliberté a quantia suficiente para se manter no ano seguinte.
[editar] Cirque Réinventé

Em 1987, Laliberté foi convidado a apresentar no Festival de Artes de Los Angeles, porém ainda encontrava-se com problemas financeiros. Se o show não fosse bem recebido pelo público, eles não teriam dinheiro para retornar à Montreal. No entanto, o festival foi um sucesso, e atraiu a atenção de empresas de entretenimento, como a Columbia Pictures, que teve interesse de gravar um vídeo sobre o Cirque du Soleil. Laliberté, insatisfeito com a proposta, recusou-a. Tal produção daria à Columbia Pictures muitos direitos autorais. Esse é um dos motivos que fazem com que o Cirque du Soleil seja independente e privado até hoje.

Diferenças artísticas fizeram com que Guy Caron deixasse a companhia em 1988, além de discussões a respeito da aplicação do dinheiro oriundo da primeira turnê de sucesso do Cirque. Laliberté queria usá-lo na expansão do Cirque e iniciar a produção de um segundo espetáculo, enquanto Guy objetivava economizar, e destinar parte da verba para o National Circus School.

Laliberté solicitou que Gilles Ste-Croix tornasse diretor artístico substituto. Ste-Croix, que encontrava-se afastado do Cirque desde 1985, aceitou o convite. A companhia encontrou novos problemas internos, incluindo uma tentativa frustrada de acrescentar um terceiro sócio, Normand Latourelle, que permaneceu apenas seis meses na companhia. Nos fins de 1989, o Cirque du Soleil encontrava-se novamente endividado.
[editar] Nouvelle Expérience

No mesmo ano, o Cirque decidiu restabelecer o espetáculo Le Cirque Réinventé, porém a idéia foi logo abandonada. Laliberté e Ste-Croix decidiram então produzir um novo show com base nas idéias propostas por Caron antes da sua saída. Originalmente com o nome de Eclipse, eles renomearam o show para Nouvelle Experiénce.

Franco Dragone retornou, apesar de relutante. Ele tinha a intenção de retornar somente se tivesse total controle da criação dos espetáculos. Sua primeira medida foi a retirada da cortina que separava atores e platéia, fazendo com que ambos sentissem fazer parte de um grande show. Dragone criou um ambiente em que o artista mantivesse em seu personagem durante toda a apresentação. Apesar de Dragone possuir total controle sobre a criação, Laliberté supervisionou toda a produção. Inspirado na obra "La Chasse au Météore", de Júlio Verne, foi criado o conceito de que cada artista representava parte das jóias espalhadas ao redor da Terra.

Nouvelle Expérience tornou-se o espetáculo mais popular do Cirque du Soleil até aquele momento e foi apresentado até o ano de 1993. A produção permaneceu por alguns anos no The Mirage Resort and Hotel em Las Vegas. No fim de 1990, o Cirque tornou-se novamente lucrativo e encontrava-se preparado para iniciar uma nova produção.
[editar] Espetáculos

O Cirque du Soleil tem sido descrito como um "circo moderno" cheio de histórias e performances estonteantes, os shows não utilizam animais. Há vários espetáculos rodando o mundo e outros fixos em cidades como Orlando e Las Vegas (EUA).
Cirque du Soleil itinerante no parque Villa-Lobos, no município de São Paulo.

Recruta artistas e números de circo de toda parte. O elenco é composto por artistas de mais de 40 nacionalidades. Os números sofrem influência do teatro mambembe, do próprio mundo circense, da ópera, do balé e do rock.

O espetáculo começa através de um conceito criativo, geralmente com elementos de uma história central, aliada ao desenvolvimento do design do show e a seleção de um compositor para a música.

Há contorcionismo, malabarismo, palhaços e trapezistas, todos com roupas coloridas e maquiagens. Demonstra traços medievais e barrocos. Os shows fazem uso de música ao vivo, a língua falada durante o espetáculo é o "Cirquish", um dialeto imaginário criado pela companhia.

A trupe do circo é hoje membro da Calçada da Fama do Canadá.

Suas performances disponibilizam-se em DVDs e CDs e estão sempre com espetáculos em toda parte do planeta.
[editar] Compositores

Os espetáculos do Cirque du Soleil tem como um dos grandes destaques a trilha sonora, sempre influenciada por ritmos musicais atuais. Dentre vários compositores que já trabalharam no cirque, os mais requisitados são René Dupéré, Benoit Jutras e Violaine Corradi.
[editar] Discografia (Trilhas Sonoras)

Totem (2010)
Ovo (2009)
Zed (2009)
Zaia (2009)
25 (complicação) (2009)
Kooza (2008)
Wintuk (2007)
Delirium (2006)
Corteo (2005)
KÀ (2005)
"O" (2004)
Le Best Of Cirque Du Soleil (Compilação) (2004)
Journey Of Man
La Nouba (1998)
Dralion
Quidam (1997)
Mystère - Ao Vivo em Las Vegas (1996)
Mystère (1994)
Alegría (1994)
Le Cirque Réinventé (1994)
Nouvelle Experience (1993)
Saltimbanco (1992)
Cirque du Soleil (1988)
Fanfafonie 45 (1984)

[editar] Produções itinerantes por ordem de criação

Saltimbanco - 1992
Alegría - 1994
Quidam - 1996
Dralion - 1999
Varekai - 2002
Corteo - 2005
Delirium (Cirque du Soleil) - 2006- teve sua última apresentação dia 19 de abril de 2008 em Londres
Kooza - 2007
OVO - 2009
TOTEM - 2010
Michael Jackson: The Immortal World Tour - 2011

[editar] Produções Fixas/localização

La Nouba - Walt Disney World Resort,Orlando (FL)
O - The Bellagio,Las Vegas (NV)
Mystère - Treasure Island,Las Vegas (NV)
LOVE - The Mirage,Las Vegas (NV)
Zumanity - New York-New York,Las Vegas (NV)
KÀ - MGM Grand,Las Vegas (NV)
Wintuk - Teatro do Madison Square Garden,Nova York (NY)
ZED - Cirque du Soleil Theatre,Tóquio Japão/JP.
Zaia - The Venetian,Macao China/CH.
Criss Angel beLIEve - Luxor,Las Vegas (NV).
Banana Shpeel - The Beacon Theatre in New York, (NY)
Viva Elvis - Aria Resort & Casino,Las Vegas, (NV)
IRIS - Kodak Theatre, Los Angeles (CA)
Zarkana - (Em Turnê Temporariamente) Radio City Music Hall, (NY)

A.C. Milan





History
Further information: History of A.C. Milan
A black and white picture of Herbert Kilpin, the first captain of A.C. Milan
Herbert Kilpin, the first captain of A.C. Milan

The club was founded as a cricket club in 1899 by British expatriates Alfred Edwards and Herbert Kilpin,[6] who came from the British city of Nottingham. In honor of its origins, the club has retained the English spelling of its city's name, instead of changing it to the Italian Milano, although it was forced to do so during the fascist regime. Milan won its first Italian championship in 1901 and a further two in succession in 1906 and 1907.[5]

In 1908, the club experienced a split caused by internal disagreements over the signing of foreign players, which led to the forming of another Milan-based team, Internazionale.[13] Following these events, Milan did not manage to win a single domestic title until 1950–51.[7] In 1963, the club ensured its first continental title by beating Benfica in the final of the European Cup.[14] This success was repeated in 1969, and followed by an Intercontinental Cup title the same year.[7] After the retirement of Gianni Rivera, Milan went into a period of decline, during which the club was involved in the 1980 Totonero scandal and relegated to Serie B as punishment,[15] for the first time in its history. The scandal was centered around a betting syndicate paying players and officials to fix the outcome of matches.[15] Milan quickly returned to Serie A but was relegated to Serie B one year later as the team ended its 1981–82 campaign in third last place.

In 1986, entrepreneur Silvio Berlusconi acquired the club and immediately invested a lot of money in the team,[5] appointing rising manager Arrigo Sacchi at the helm of the Rossoneri and signing a Dutch trio of Ruud Gullit, Marco van Basten and Frank Rijkaard.[5] This was the beginning of the most successful time in the club's history, as Milan won seven domestic titles, one Coppa Italia, five Supercoppa Italiana, five Champions League trophies, five UEFA Super Cups, two Intercontinental Cups and one Fifa Club World Cup.[7]

More recently, the club was involved in the 2006 Serie A scandal where five teams were accused of fixing matches by selecting favorable referees.[16] A police inquiry excluded any involvement of Milan managers,[17] but FIGC unilaterally decided that it had sufficient evidence to charge Milan vice-president, Adriano Galliani. As a result, Milan was initially punished with a 15 point deduction and consequently did not qualify for the Champions League. An appeal saw that penalty reduced to eight points,[18] which allowed the club to retain its 2006–07 Champions League participation. Milan subsequently won the competition, lifting the European Cup for the seventh time.[19]

Following the aftermath of Calciopoli, Milan's city neighbours, Internazionale dominated Serie A, winning four Scudetti. However, with the help a strong squad boasting players such as Zlatan Ibrahimović, Robinho and Alexandre Pato joining many of the old-guard, Milan recaptured the Scudetto of the 2010-11 Serie A season, their first since the 2003-04 season, and 18th overall.[20][21]
Colors and badge
Shirt worn by Milan in 2006-07 Champions League Final

Throughout the entire history of the club, it has been represented by the colors red and black. The colors were chosen to represent the players' fiery ardor (red) and the opponents' fear to challenge the team (black). Due to Milan's striped red and black shirts, the club has gained the nickname rossoneri.[22] White shorts and black socks are worn as part of the home strip.

Milan's away strip has always been completely white. It is considered by both the fans and the club to be a lucky strip in Champions League finals, due to the fact that Milan has won six finals out of eight in an all white strip (losing only to Ajax in 1995 and Liverpool in 2005), while winning only one out of three in the home strip. The third strip changes yearly and is black with red trim for the current season, but it is rarely used.

For many years, Milan's badge was simply the Flag of Milan, which was originally the flag of Saint Ambrose.[23] Another nickname derived from the club's colors is the Devil. An image of a red devil was used as Milan's logo at one point with a Golden Star for Sport Excellence located next to it.[23] The star was awarded to the club when it won 10 league titles. Currently, the badge represents the club colors and the flag of the Comune di Milano, with the acronym ACM at the top and the foundation year (1899) at the bottom.[23]
Stadium
For more details on this topic, see San Siro.
San Siro stadium

The team's current stadium is the 80,018 seat San Siro, officially known as Stadio Giuseppe Meazza after the former player who represented both Milan and Internazionale. The name San Siro is taken from the district where it's located. San Siro has been the home of Milan since 1926, when it was privately built by the club. The stadium has been shared with Internazionale since 1946, when the other major Milanese club was accepted as joint tenant. The stadium is renowned for its fantastic atmosphere due to the closeness of the stands to the pitch. The frequent use of flares by supporters contributes to the atmosphere but the practice has occasionally caused problems.

On 19 December 2005, Milan vice-president and executive director Adriano Galliani announced that the club is seriously working towards a relocation. He said that Milan's new stadium will be largely based on the Veltins-Arena and will follow the standards of football stadiums in the United States, Germany and Spain. It will likely be a stadium for football purposes only (with no athletics track). The new stadium is supposed to be named after a sponsor.[24] It remains to be seen if this plan will proceed or if this is just a ploy to force the owners (Comune di Milano) to sell the stadium to Milan for a nominal fee so as to proceed with extensive renovations. The possibility of Internazionale vacating San Siro may affect proceedings.
Supporters and rivalries
Milan banner saying "Inter, the true comedy since 1908," with a caricature of Dante

Milan is one of the most supported football clubs in Italy, according to research conducted by Italian newspaper La Repubblica.[25] Historically, Milan was supported by the city's working-class and trade unionists,[26] a section of whom were migrants from Southern Italy. On the other hand, crosstown rivals Internazionale were mainly supported by the more prosperous and typically Milanese middle-class.[26] One of the oldest ultras groups in all of Italian football, Fossa dei Leoni, originated in Milan.[27] Currently, the main ultras group within the support base is Brigate Rossonere.[27] Politically, Milan ultras have never had any particular preference,[27] but the media traditionally associated them with the left-wing,[28] until recently, when Berlusconi's presidency somewhat altered that view.[29]

Genoa fans consider Milan a hated rival after Genoa fan, Vincenzo Spagnolo was tragically stabbed to death by a Milan supporter in January 1995.[30] However, Milan's main rivalry is with neighbor club, Internazionale; both clubs meet in the widely anticipated Derby della Madonnina twice every Serie A season. The name of the derby refers to the Blessed Virgin Mary, whose statue atop the Milan Cathedral is one of the city's main attractions. The match usually creates a lively atmosphere, with numerous (often humorous or offensive) banners unfolded before the start of the game. Flares are commonly present and contribute to the spectacle but they have occasionally led to problems, including the abandonment of the second leg of the 2004–05 Champions League quarterfinal match between Milan and Inter on 12 April 2005, after a flare thrown from the crowd by an Inter supporter struck Milan keeper Dida on the shoulder.[31]
Players
First team squad

As of 21 July 2011.[32]

Note: Flags indicate national team as has been defined under FIFA eligibility rules. Players may hold more than one non-FIFA nationality.
No. Position Player
1 Italy GK Marco Amelia
2 Nigeria DF Taye Taiwo
4 Netherlands MF Mark van Bommel
5 France DF Philippe Mexès
7 Brazil FW Alexandre Pato
8 Italy MF Gennaro Gattuso (vice-captain)
9 Italy FW Filippo Inzaghi
10 Netherlands MF Clarence Seedorf
11 Sweden FW Zlatan Ibrahimović
13 Italy DF Alessandro Nesta
16 France MF Mathieu Flamini
17 Italy DF Massimo Oddo
19 Italy DF Gianluca Zambrotta
20 Italy DF Ignazio Abate

No. Position Player
23 Italy MF Massimo Ambrosini (captain)
25 Italy DF Daniele Bonera
27 Ghana MF Kevin-Prince Boateng
28 Netherlands MF Urby Emanuelson
30 Italy GK Flavio Roma
32 Italy GK Christian Abbiati
33 Brazil DF Thiago Silva
43 Italy FW Alberto Paloschi
70 Brazil FW Robinho
76 Colombia DF Mario Yepes
77 Italy DF Luca Antonini
92 Italy FW Stephan El Shaarawy
99 Italy FW Antonio Cassano
For recent transfers, see 2011–12 A.C. Milan season.
Out on loan

Note: Flags indicate national team as has been defined under FIFA eligibility rules. Players may hold more than one non-FIFA nationality.
No. Position Player
Italy GK Ferdinando Coppola (at Torino until 30 June 2012)[33]
Italy GK Antonio Donnarumma (at Gubbio until 30 June 2012)[34]
Italy GK Filippo Perucchini (at Lecco until 30 June 2012)[35]
Spain DF Dídac Vilà (at Espanyol until 30 June 2012)[36]
Italy DF Michelangelo Albertazzi (at Getafe until 30 June 2012)[37]
Italy DF Andrea De Vito (at Cittadella until 30 June 2012)[38]
Romania DF Cristian Daminuţă (at FC Tiraspol until 30 June 2012)[39]
Italy MF Giovanni Scampini (at Poggibonsi until 30 June 2012)[40]
Nigeria MF Harmony Ikande (at Extremadura until 30 June 2012)[41]
Sierra Leone MF Rodney Strasser (at Lecce until 30 June 2012)[42]

No. Position Player
Hungary MF Attila Filkor (at Livorno until 30 June 2012)[43]
Italy MF Gianmarco Conti (at Lecco until 30 June 2012)[44]
Italy MF Luca Santonocito (at Südtirol until 30 June 2012)[45]
Slovenia MF Mitja Novinič (at Virtus Lanciano until 30 June 2012)[46]
Italy FW Davide Di Gennaro (at Modena until 30 June 2012)[47]
Nigeria FW Nnamdi Oduamadi (at Torino until 30 June 2012)[48]
Italy FW Andrea Schenetti (at Südtirol until 30 June 2012)[49]
Gabon FW Pierre Aubameyang (at Saint-Étienne until 30 June 2012)[50]
Ghana FW Dominic Adiyiah (at Karşıyaka until 30 June 2012)[51]
Italy FW Marco Gaeta (at Renate until 30 June 2012)[52]
Co-ownership

Note: Flags indicate national team as has been defined under FIFA eligibility rules. Players may hold more than one non-FIFA nationality.
No. Position Player
Italy DF Matteo Darmian (at Palermo until June 2012)[53]
Italy DF Simone Romagnoli (at Pescara until June 2012)[54]
Italy DF Nicola Pasini (at Genoa until June 2012)[55]
Italy DF Luca Meregalli (at Pavia until June 2012)[56]

No. Position Player
Germany MF Alexander Merkel (at Genoa until June 2012)[57]
Nigeria MF Wilfred Osuji (at Padova until June 2012)[58]
Italy FW Simone Verdi (at Torino until June 2012)[59]
Italy FW Giacomo Beretta (at Genoa until June 2012)[60]
Youth team squad
Main article: A.C. Milan Primavera
Notable players
For a list of every Milan player with 100 or more appearances, see List of A.C. Milan players.
For a list of every Milan player who has been called-up by Italy, see A.C. Milan and the Italian national football team.
Retired numbers
See also: Retired numbers in association football.
No. Player Nationality Position Milan debut Last match Ref
3* Paolo Maldini Italy Centre back / Left back 25 January 1985 31 May 2009 [61]
6 Franco Baresi Italy Sweeper 23 April 1978 1 June 1997 [61]

* Might be restored for one of his two sons, should either of them play professionally for the club.
Current coaching staff

As of 16 July 2011.[4]

Position Name
Head coach Massimiliano Allegri
Assistant coach Mauro Tassotti
Goalkeeping coaches Marco Landucci
Valerio Fiori
Technical assistant Andrea Maldera
Medical director Rodolfo Tavana
Club doctors Armando Gozzini
Stefano Mazzoni
Athletic Trainer Manager Daniele Tognaccini
Fitness coaches Simone Folletti
Fabio Allevi
Bruno Dominici
Sergio Mascheroni
Andrea Primitivi
Agostino Tibaudi
Chiropractor Kristian Baekkel
Physiotherapists Dario Lorenzo Fort
Stefano Grani
Roberto Morosi
Marco Paesanti
Masseurs Roberto Boerci
Endo Tomoroni
Presidents and managers
Presidential history

Milan has had numerous presidents over the course of its history, some of which have been owners of the club while others have been honorary presidents. Here is a complete list of them.[62]

Name Years
Alfred Edwards 1899–1909
Giannino Camperio 1909
Piero Pirelli 1909–1928
Luigi Ravasco 1928–1930
Mario Bernazzoli 1930–1933
Luigi Ravasco 1933–1935
Pietro Annoni 1935
Pietro Annoni
G. Lorenzini
Rino Valdameri 1935–1936

Name Years
Emilio Colombo 1936–1939
Achille Invernizzi 1939–1940
Umberto Trabattoni 1940–1944
Antonio Busini 1944–1945
Umberto Trabattoni 1945–1954
Andrea Rizzoli 1954–1963
Felice Riva 1963–1965
Federico Sordillo 1965–1966
Franco Carraro 1967–1971
Federico Sordillo 1971–1972

Name Years
Albino Buticchi 1972–1975
Bruno Pardi 1975–1976
Vittorio Duina 1976–1977
Felice Colombo 1977–1980
Gaetano Morazzoni 1980–1982
Giuseppe Farina 1982–1986
Rosario Lo Verde 1986
Silvio Berlusconi 1986–2004
Presidential Commission 2004–2006
Silvio Berlusconi 2006–
Managerial history
Main article: List of A.C. Milan managers

Below is a list of Milan coaches from 1900 until the present day.[63]

Name Nationality Years
Herbert Kilpin England 1900–1908
Daniele Angeloni Italy 1906–1907
Technical Commission Italy 1907–1910
Giovanni Camperio Italy 1910–1911
Technical Commission Italy 1911–1914
Guido Moda Italy 1915–1922
Ferdi Oppenheim Austria 1922–1924
Vittorio Pozzo Italy 1924–1926
Guido Moda Italy 1926
Herbert Burgess England 1926–1928
Engelbert König Austria 1928–1931
József Bánás Hungary 1931–1933
József Viola Hungary 1933–1934
Adolfo Baloncieri Italy 1934–1937
William Garbutt England 1937
Hermann Felsner
József Bánás Austria
Hungary 1937–1938
József Viola Hungary 1938–1940
Guido Ara
Antonio Busini Italy
Italy 1940–1941
Mario Magnozzi Italy 1941–1943
Giuseppe Santagostino Italy 1943–1945
Adolfo Baloncieri Italy 1945–1946
Giuseppe Bigogno Italy 1946–1949
Lajos Czeizler Hungary 1949–1952
Gunnar Gren Sweden 1952
Mario Sperone Italy 1952–1953
Béla Guttmann Hungary 1953–1954
Antonio Busini Italy 1954
Hector Puricelli Uruguay 1954–1956
Giuseppe Viani Italy 1957–1960
Paolo Todeschini Italy 1960–1961
Nereo Rocco Italy 1961–1963
Luis Carniglia Argentina 1963–1964
Nils Liedholm Sweden 1963–1966

Name Nationality Years
Giovanni Cattozzo Italy 1966
Arturo Silvestri Italy 1966–1967
Nereo Rocco Italy 1966–1972
Cesare Maldini Italy 1973–1974
Giovanni Trapattoni Italy 1974
Gustavo Giagnoni Italy 1974–1975
Nereo Rocco Italy 1975
Paolo Barison Italy 1975–1976
Giovanni Trapattoni Italy 1976
Giuseppe Marchioro Italy 1976–1977
Nereo Rocco Italy 1977
Nils Liedholm Sweden 1977–1979
Massimo Giacomini Italy 1979–1981
Italo Galbiati Italy 1981
Luigi Radice Italy 1981–1982
Italo Galbiati Italy 1982
Francesco Zagatti Italy 1982
Ilario Castagner Italy 1982–1984
Italo Galbiati Italy 1984
Nils Liedholm Sweden 1984–1987
Fabio Capello Italy 1987
Arrigo Sacchi Italy 1987–1991
Fabio Capello Italy 1991–1996
Oscar Tabárez Uruguay 1996
Giorgio Morini Italy 1996–1997
Arrigo Sacchi Italy 1997
Fabio Capello Italy 1997–1998
Alberto Zaccheroni Italy 1998–2001
Cesare Maldini
Mauro Tassotti Italy 2001
Fatih Terim Turkey 2001
Carlo Ancelotti Italy 2001–2009
Leonardo Brazil 2009–2010
Massimiliano Allegri Italy 2010–
Honors

Milan is one of the most successful clubs in Italy, having won a total of 30 trophies. Together with Boca Juniors,[64] the club is the most successful in the world in terms of international competitions won, with a record of 14 European trophies and four World titles. Milan has earned the right to place a star on its club shirt in recognition of the fact that the club has won at least ten scudetti. In addition, the club is permanently allowed to display a multiple-winner badge on its shirt as it has won more than five European Cups.[65]
Domestic
League

Italian Football Championship / Serie A (level 1)
Winners (18): 1901, 1906, 1907, 1950–51, 1954–55, 1956–57, 1958–59, 1961–62, 1967–68, 1978–79, 1987–88, 1991–92, 1992–93, 1993–94, 1995–96, 1998–99, 2003–04, 2010–11
Runners-up (16): 1902, 1910–11, 1911–12, 1947–48, 1949–50, 1951–52, 1955–56, 1960–61, 1964–65, 1968–69, 1970–71, 1971–72, 1972–73, 1989–90, 1990–91, 2004–05

Serie B (level 2)
Winners (2): 1980–81, 1982–83

Cups

Coppa Italia
Winners (5): 1966–67, 1971–72, 1972–73, 1976–77, 2002–03
Runners-up (7): 1941–42, 1967–68, 1970–71, 1974–75, 1984–85, 1989–90, 1997–98

Supercoppa Italiana
Winners (5): 1988, 1992, 1993, 1994, 2004
Runners-up (3): 1996, 1999, 2003

European

UEFA Champions League
Winners (7): 1962–63, 1968–69, 1988–89, 1989–90, 1993–94, 2002–03, 2006–07
Runners-up (4): 1957–58, 1992–93, 1994–95, 2004–05

UEFA Cup Winners' Cup
Winners (2): 1967–68, 1972–73
Runners-up (1): 1973–74

UEFA Super Cup
Winners (5): 1989, 1990, 1994, 2003, 2007
Runners-up (2): 1973, 1993

Worldwide

Intercontinental Cup
Winners (3): 1969, 1989, 1990
Runners-up (4): 1963, 1993, 1994, 2003

FIFA Club World Cup
Winners (1): 2007

Club statistics and records
For more details on this topic, see List of A.C. Milan records and statistics.

Paolo Maldini presently holds both records for number of total and Serie A appearances for Milan with 1000 games played in total and 600 in Serie A (as of 14 May 2007, not including playoff matches),[66] the latter being an all time Serie A record.[67]

Milan's all time top goalscorer is a Swede, Gunnar Nordahl, who scored 221 goals for the club in 268 games.[68] Andriy Shevchenko is in second place with 173 goals in 298 games for the club followed by Filippo Inzaghi, who has scored 101 goals in 220 games.

The club holds the unique record of having gone a whole season without losing a game, during the 1991–92 season. In total, that unbeaten streak lasted 58 games, starting with a 0–0 draw with Parma on 26 May 1991 and ironically ending with a 1–0 loss at home to Parma on 21 March 1993. This unbeaten streak is a Serie A record and is the third longest unbeaten run in top flight European football. It comes in behind Steaua Bucureşti's record of 104 unbeaten games and Celtic's 68 game unbeaten run.[69][70]

Milan, along with Boca Juniors, has won the most FIFA recognized international club titles in the world.[71] Milan is also ranked as the fifth best team in Europe in line with the UEFA Co-Efficient ranking system. This allows Milan to be in the number one spot for all European draws, meaning the team avoids other highly rated European teams in UEFA competitions.[72]
A.C. Milan as a company

According to The Football Money League published by consultants Deloitte, in the 2005–06 season, Milan was the fifth highest earning football club in the world with an estimated revenue of €233.7 million.[73] Currently, the club is also ranked as the seventh richest football club in the world by Forbes magazine, making it the richest in Italian football.[12]

Fly Emirates is the current main sponsor for Milan's shirt starting for the 2010–11 season and lasting 5 years[74], after 4 years with Austrian online betting company bwin.com as the sponsor.

Previous to Bwin deal, the German car manufacturer Opel had sponsored Milan for 12 seasons. For most of them, Opel was displayed on the front of the shirt, but in the 2003–04 and the 2005–06 seasons respectively, Meriva and Zafira (two cars from their range) were displayed.

The current shirts are supplied by German sportswear manufacturer Adidas, whose deal runs to the end of the 2017–18 season.[75] The deal makes Adidas the official manufacturer of all kits, training equipment and replica outfits. Prior to Adidas, the Italian sports company Lotto produced Milan's sportswear.

On 14 January 2008, Milan and Adidas renewed the sponsorship contract until 30 June 2018. According to the new contract, Adidas will be responsible for 3 separate areas of sponsorship; the sponsorship on the shirt, the merchandising and the distribution of all non-football related Milan products.[76]
Kit manufacturers and shirt sponsors
Period Kit manufacturer Shirt sponsor
1981–82 Linea Milan Pooh Jeans
1982–83 NR Hitachi
1983–84 Cuore
1984–85 Rolly Go Oscar Mondadori
1985–86 Gianni Rivera Fotorex U-Bix
1986–87 Kappa
1987–90 Mediolanum
1990–92 Adidas
1992–93 Motta
1993–94 Lotto
1994–98 Opel
1998–06 Adidas
2006–10 Bwin
2010–15 Fly Emirates
Superleague Formula
Main article: A.C. Milan (Superleague Formula team)

Milan has a team in the new Superleague Formula race car series where teams are sponsored by football clubs. Robert Doornbos, formerly driving for Minardi and Red Bull Racing in the Formula One World Championship, drove for Milan in 2008.[77] Doornbos won his first race for the team at Nürburgring, Germany. Giorgio Pantano is driving for Milan in the 2009 season and he has also won races for the team.[78]
See also

Fossa dei Leoni
Football in Italy
European Cup and Champions League records and statistics
UEFA Champions League finals

References

^ a b "Organisational chart". acmilan.com. Associazione Calcio Milan. Retrieved 4 October 2010.
^ "History". acmilan.com. Associazione Calcio Milan. Retrieved 4 October 2010.
^ "Struttura societaria" (in Italian). bilanciomilan.it. Associazione Calcio Milan. 31 December 2008. Retrieved 4 October 2010.
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